O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (17/9), em live transmitida pelas redes sociais, que o dinheiro gasto com o auxílio emergencial é fruto de endividamento e não "dinheiro do povo", como muitos estão dizendo, segundo ele. "Alguns dizem que é dinheiro do povo, mas não é. É endividamento. Não tínhamos isso em caixa", afirmou. Além disso, o presidente atribuiu a alta dos preços do arroz e de outros produtos da cesta básica a ter mais dinheiro circulando devido ao auxílio. "Consequência de dinheiro no mercado é a inflação", afirmou.
Bolsonaro também disse que o verdadeiro motivo pelo qual a Caixa fez o pagamento do auxílio via conta digital foi pela falta de papel moeda, que de acordo com ele, já foi solucionada. "A gente tava com problema de papel, veio a nota de R$ 200, acabou o problema, por isso o pagamento digital, imagina uma corrida ao banco, seria mais R$ 50 bilhões por mês. Vi muita gente comentando que a intenção do governo era colaborar com a corrupção."
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, que estava ao lado de Bolsonaro, afirmou que 1,4 milhão de pessoas já receberam a sexta parcela do auxílio e 30 milhões a quinta parcela. "O cronograma será anunciado em breve. Até hoje, nós transferimos R$ 197 bilhões. R$ 68 bilhões foram para o Nordeste e R$ 21 bilhões para o Norte. Quase metade do dinheiro foi para as duas regiões mais carentes do Brasil", afirmou.
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