O presidente Jair Bolsonaro se reuniu, no fim da tarde desta sexta-feira (11/9), com o advogado-geral da União, José Levi, no Palácio do Planalto. O encontro ocorreu após o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter determinado que o presidente compareça pessoalmente à Polícia Federal para depor sobre eventual tentativa de interferir na corporação. A decisão foi tomada no inquérito aberto após as declarações do ex-ministro Sergio Moro.
Segundo auxiliares, Bolsonaro discute possíveis situações no caso de o governo resolver recorrer da medida. A data em que o presidente terá de comparecer deve ser definida pela Polícia Federal.
"Não estou preocupado com isso"
Em 3 de junho, na porta do Palácio da Alvorada, Bolsonaro já havia comentado que poderia prestar depoimento presencialmente à Polícia Federal. Na data, no entanto, disse não estar preocupado com a medida e que o inquérito acabaria sendo arquivado.
"Eu acho que esse inquérito que está na mão do senhor Celso de Mello vai ser arquivado. A PF vai me ouvir, estão decidindo se vai ser presencial ou por escrito, para mim tanto faz. O cara, por escrito, eu sei que ele tem segurança enorme na resposta porque não vai titubear. Ao vivo, pode titubear, mas eu não estou preocupado com isso. Posso conversar presencialmente com a Polícia Federal, sem problema nenhum", apontou.
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