Ao menos 11 fatos, segundo o Ministério Público Federal (MPF), revelariam como teria sido montado um esquema de influência e desvio de recursos federais através da prestação de serviços advocatícios via unidades do Sistema S no Rio de Janeiro. As movimentações de relações entre advogados e contratos celebrados entre os anos de 2012 e 2018 foram levados em conta para a mais nova fase da Operação Lava Jato.
Nesta quarta-feira (9/9), agentes federais cumprem 50 mandados de busca e apreensão para investigar contratos advocatícios da Fecomércio/RJ pagos com verbas públicas do Sesc/RJ e Senac/RJ. Entre os alvos da chamada "Operação E$quema S", estão o ex-advogado da família Bolsonaro e o defensor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os fatos históricos, segundo o MPF, foram remontados a partir da colaboração de Diniz, bem como as descobertas das investigações do órgão.
Duas operações anteriores serviram de partida para a descoberta do possível esquema no Sistema S: as operações Jabuti, de 2018, na qual Orlando Diniz foi preso, e Zelotes. Suspeitas levantadas após estas investigações levaram a quebras de sigilos telefônico, telemático, fiscal e bancário.
Ainda nesta quarta-feira (9/9), a Justiça acatou denúncia contra Frederick Wassef, ex-advogado da família Bolsonaro, Cristiano Zanin Martins, advogado de Lula, e Ana Tereza Basílio, representante do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, atualmente afastado.
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