#BarrosoPalhaço

Barroso é atacado no Twitter após falar que Bolsonaro defende ditadura

O ministro do Supremo Tribunal Federal afirmou que a democracia brasileira tem se mostrado 'resiliente' aos ataques do presidente

O termo #BarrosoPalhaço está entre os assuntos mais discutidos no Twitter, nesta quinta-feira (27/8). Na quarta (26/8), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso afirmou que a democracia brasileira tem se mostrado 'resiliente' aos ataques do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Parlamentares bolsonaristas e da oposição se posicionaram na rede social sobre o assunto.
O deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), que em julho atacou outro ministro do STF, chamando Alexandre de Moraes de "lixo", publicou: "É repugnante ver o comportamento partidário do ministro @LRobertoBarroso atacando o PR @jairbolsonaro, em uma entrevista na fundação do seu colega comunista FHC, o mesmo que corrompeu o congresso para ter o direito ao segundo mandato. Precisamos de ministros mais dignos", disse Otoni no Twitter.
Na mesma rede social, deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ) também criticou a fala do ministro: "Barroso parte pro ataque e afirma que o Presidente Bolsonaro defende a ditadura e a tortura. Não é um ministro, é um militante supremo".

Oposição

Parlamentares da oposição saíram em defesa do ministro Barroso também no Twitter. O deputado federal José Guimarães (PT-CE) publicou: "Barroso não disse nada além da verdade. Bolsonaro coleciona episódios de flertes fascistas, com direito a adoração a torturadores e saudações à ditadura. Foi assim como deputado e continua sendo como presidente. Os bolsonaristas incomodados que reflitam de que lado estão", escreveu o vice presidente nacional do Partido dos Trabalhadores.
Na mesma linha, o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) questionou: "Qual é a novidade nisso?". O parlamentar publicou ainda: Estranho é o @gen_heleno falar "não adianta querer derrubar o presidente".Vergonha defender presidente envolvido com milícia! #BolsonaroCorrupto".

"Presidente que defende a ditadura"

O ministro do Supremo disse que a democracia brasileira é resiliente, pontuando que o país tem “um presidente que defende a ditadura e a tortura e ninguém jamais considerou alguma solução diferente do respeito à igualdade constitucional”.