O coletivo Anonymous Brazil divulgou, no perfil no Twitter, informações pessoais atribuídas à primeira-dama Michelle Bolsonaro. O grupo de anônimos apresenta nome completo, data de nascimento, CPF, e-mail, cartões de crédito e telefones de Michelle.
No tuíte, eles apresentam a hashtag exposed, usado na rede para relatos de mulheres que são vítimas de abusos sexuais ou outras situações de violência. Na "exposição", que pode se configurar como um crime, eles falam que Michelle se apresenta como ativista de causas sociais inclusivas, mas que teria "forte atuação em lavagem de dinheiro".
Os hackers afirmam que ela recebeu "uma série de cheques, até agora apuradas investigações de pelo menos R$ 89 mil de um miliciano e sua esposa". Lembram que Fabrício Queiroz e a esposa Márcia realizaram repasse à família Bolsonaro que pode chegar ao valor de R$ 450 mil em depósitos, pagamentos de boletos e mensalidades.
Sara Giromini
Os hackers também expuseram dados da extremista de direita Sara Giromini, que teve seus cartões de crédito divulgados. O ato pode ser visto como uma espécie de resposta ao fato de ela ter exposto dados sobre a menina capixaba de 10 anos que foi estuprada pelo tio e realizaria a interrupção da gravidez.
O Anonymous é formado por hackers que atacam sites e costumam divulgar dados sigilosos de seus alvos na internet.