O presidente Jair Bolsonaro voltou a comentar, na manhã desta sexta-feira (28/8), sobre o auxílio emergencial. O chefe do Executivo reafirmou que o valor será prorrogado até o final do ano, mas deixou claro que uma extensão após esse período é inviável.
Ele disse que o valor pago “não é aposentadoria”, mas uma ajuda emergencial. A declaração ocorreu na saída do Palácio da Alvorada, após um apoiador tê-lo parabenizado pela prorrogação da medida.
Bolsonaro então respondeu: “Mais dois meses, né? Mais dois meses. A gente está no limite, se a economia não pegar”. O homem rebateu: “Mas eu tenho certeza que bom coração o senhor tem e o que der para fazer o senhor vai fazer”.
Em seguida, o presidente lamentou a pandemia e afirmou que a economia estava “indo bem para caramba” e emendou: “Você vê, nós colocamos auxílio emergencial (inicialmente) por três meses, tem cara que reclama que é pouco, agora, custa para todo mundo R$ 50 bilhões por mês. Ai prorrogamos para mais dois, R$ 250 bilhões. A gente prefere até o final do ano uma importância menor do que R$ 600. Tem cara já reclamando, o tempo todo assim. Isso não é aposentadoria, é uma ajuda emergencial. Eu sei que é pouco para quem recebe, mas ajuda, pô, é melhor do que nada”, ressaltou.
O apoiador relatou que o “povo está feliz” e que se não fosse a ajuda, o país estaria um caos. “Quem está recebendo essa ajuda está se sentindo gente, porque o governo está dando apoio.O senhor tem que agradecer a Deus pelo o que o senhor está fazendo”.
Por fim, Bolsonaro respondeu: “Agradeço todo dia. E peço ajudar para carregar essa cruz porque está pesada”. Anteriormente, Bolsonaro já havia afirmado que decidiria, nesta sexta, o valor a ser praticado, que deverá ficar em R$ 300. Nas últimas semanas, Bolsonaro tem criticado a prorrogação do pagamento do auxílio. Ao mesmo tempo, o programa é o que mais eleva sua popularidade.
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