Brasília foi a primeira cidade fora de São Paulo a receber, em 2011, uma unidade do centenário Sírio-Libanês, referência internacional em excelência na saúde. Nestes mais de 10 anos de presença na capital federal, foram lançados ao longo dos anos centros de Oncologia, Medicina Diagnóstica, Especialidades Médicas para consultas e um Hospital geral, completo, em 2019, todos com o padrão de excelência Sírio-Libanês. De lá para cá, são inegáveis os crescentes avanços promovidos na assistência e qualidade do atendimento aos moradores, não somente do Distrito Federal, mas de toda a região Centro-Oeste, Norte e Nordeste, que cada vez mais buscam Brasília para seus cuidados com a saúde. O Sírio-Libanês segue em movimento, atualizando e investindo no Distrito Federal, ampliando os serviços prestados e o
trabalho de ensino, pesquisa e responsabilidade social.
A presença na capital aconteceu aos poucos. Depois do Centro de Oncologia Sírio-Libanês em 2011, poucos anos depois,em 2013, o grupo inaugurou um serviço de radioterapia de alta tecnologia e, em 2016, o Centro de Medicina Diagnóstica, onde uma equipe de excelência, aliada a equipamentos de ponta, entregam diagnóstico de precisão e tratamentos com qualidade bastante diferenciados. As tecnologias envolvidas por meio de tomografia, ressonância magnética tridimensional, PET-CT, entre
outros, possibilitam que o corpo de um paciente seja, de forma minimamente invasiva, totalmente investigado por exames de imagem. Tecnologia de ponta aliada à excelência médica, com um corpo clínico que fomenta o conhecimento e a prática médica no âmbito nacional e mundial, uma medicina preditiva e preventiva.
O ápice da série de investimentos do grupo para a capital federal chegou em 2019 – o Hospital Sírio-Libanês, com 30 mil m2, oferecendo uma gama de especialidades médicas, centro cirúrgico com 6 salas com recurso de última geração, mais de 10 Unidades de Terapia Intensiva operacionais e um amplo Pronto Atendimento 24h por dia. Um hospital completo, mas especializado no atendimento a pacientes oncológicos, cardíacos, com demandas ortopédicas de base comum ou cirúrgicas e todas as
necessidades neurológicas, sobretudo. Um complexo hospitalar que começou ofertando 40 leitos aos brasilienses e hoje já oferece 70 unidades de internação. São mais de 570 médicos em seu corpo clínico e cerca de 1.100 colaboradores diretos. “O Hospital continua acreditando em Brasília e segue fazendo investimentos para poder ampliar o número de leitos na cidade. A meta é chegar a 135 leitos”, enfatiza Edi Souza, novo Diretor de Operações da instituição em Brasília.
Os números destes três anos de atividade do Hospital Sírio-Libanês em Brasília são bastante positivos. Foram cerca de 75 mil pacientes atendidos por ano, desde 2019, sendo mais de 14 mil atendimentos anuais em seu Pronto Atendimento. Em torno de 7,5 mil pessoas foram internadas em seus leitos nos últimos três anos. Em suas seis salas cirúrgicas com tecnologia de ponta foram realizados, em média, 1,7 mil procedimentos anuais. Na Oncologia e Radioterapia, 40 mil atendimentos por ano foram
destinados a pacientes de Brasília e região. Em seu moderno Centro de Medicina Diagnóstica, exames laboratoriais e de imagem somam mais de 570 mil diagnósticos anuais, tudo seguindo padrões internacionais de segurança e investigação.
A expansão do grupo não para por aí:“desde 2020 o Hospital conta com um Núcleo de Especialidades Médicas, que atende várias especialidades como Cardiologia, Neurologia, Ortopedia, Geriatria, Pneumologia entre outras e, dentro do projeto de contínuo investimento, a meta é duplicar o número de salas para consultas, passando dos atuais 14 consultórios para 24 até o final deste ano”, informa o Superintendente de Governança Clínica, Dr. Rafael Gadia, responsável pela gestão clínica e assistencial.
Outra obra importante, com previsão de inauguração em setembro deste ano, é voltada à Cardiologia. “Estamos abrindo uma área nova, a cárdio-diagnóstica, onde conseguiremos fazer todos os exames relacionados a questões cardiológicas – das mais simples às mais complexas – em um espaço privilegiado, com uma série de novos equipamentos e de profissionais especialmente qualificados, para poder aumentar o nosso serviço de cardiologia na região”, anuncia Edi Souza.
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Acervo Correio Braziliense -
Acervo Correio Braziliense
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Acervo Correio Braziliense
E onde tem Sírio-Libanês, tem filantropia, pois o compromisso social é uma parte central do trabalho centenário dessa instituição. Um destaque é o cuidado com as crianças, desde 2014, na capital federal, mais de 150 crianças com diagnóstico de câncer foram atendidas gratuitamente com sessões de radioterapia, numa parceria com o Hospital da Criança de Brasília José Alencar. “As crianças demandam mais tempo no aparelho, na maior parte das vezes necessitam de sedação e precisam de uma
estrutura melhor e de tecnologia mais avançada, justamente para tentar evitar que tenham efeitos colaterais indesejados com o tempo. O resultado disso é fantástico. A gente consegue ver a criança crescendo e tem a satisfação de ver curada uma criança que corria o risco de não receber o tratamento a tempo, por falta de acesso e podendo comprometer a chance de cura”, celebra o Dr. Gadia.
A visão e a atuação do Sírio-Libanês vão de uma ponta a outra, ou seja, além de trabalhar no atendimento direto aos pacientes, também beneficia esses e a sociedade por meio do ensino, da capacitação de profissionais para as diversas áreas da saúde. O robusto Instituto de Ensino e Pesquisa Sírio-Libanês, que em São Paulo oferece cursos de especializações a pós-graduação, residência médica, além de pesquisas, tem seu braço em Brasília dentro do Centro de Oncologia. “São pesquisas assistenciais
clínicas onde algumas drogas em fase de testes, encontradas somente fora do país, são disponibilizadas a pacientes em estágio avançado da doença, para alguns diagnósticos”, informa o Dr. Gadia, complementando com a notícia que a residência médica em Oncologia Clínica no Sírio-Libanês em Brasília foi aprovada pelo Ministério da Educação já para o ano que vem.
Matéria escrita pela jornalista Débora Da Col Tavares