Em 21 de abril de 1960, Juscelino Kubitschek inaugurou a tão sonhada capital do Brasil. Dois anos depois, o Grupo Marista também chegava ao planalto central, ainda intimista, oferecendo Educação Infantil e Ensino Fundamental, carregando o pioneirismo e os valores repassados pelo fundador Pe. Marcelino Champagnat. “Os provinciais tiveram uma visão de futuro. Uma visão que ali naquele lugar ia ser plantada uma grande cidade. Então a educação Marista seria oferecida para essas crianças”, ressalta o irmão Dario Bortolini.
A história do Grupo Marista com Brasília começa no Maristinha, localizado na 609 Sul.
"Começamos com 4 salas de aula em um barracão improvisado, pois, a procura iniciou tão logo a comunidade ficou sabendo da presença dos Irmãos Maristas na cidade." Rony Ahlfeldt, Diretor Executivo da Educação Básica.
Em 1974, foram iniciadas as primeiras turmas do Ensino Médio em instalações na 615 Sul. O novo espaço, o Maristão, como denominaram carinhosamente os brasilienses, recebeu as primeiras quatro turmas que contavam com 160 jovens, filhos dos pioneiros da recém-lançada capital. Cinco anos depois, o número de alunos já chegava a 1.300, sendo necessária a construção de um pavilhão de dois andares com salas de aula, biblioteca, sala de informática e cantina.
A Vila Marista começou a ser construída logo na sequência, em 1992, e hoje é conhecida como Chácara Manacá. O espaço é utilizado para práticas educacionais, realização de retiros e encontros. “Ao longo da história tivemos encontros muito intensos da Pastoral na chácara, envolvendo os alunos, as famílias e o colégio”, lembra o irmão Bortolini.
Nestes mais de 60 anos, o Colégio Marista Brasília coleciona várias conquistas e renovações como o Complexo Marista, que fará parte eternamente da história do Maristinha. Com mais de 5,2 mil metros quadrados de área construída, o complexo proporcionou para a comunidade escolar piscinas sofisticadas, ginásio, salas e laboratórios com alta tecnologia para atender os alunos.
Segundo Luiz Ricardo Timm, atual Diretor Geral do Marista Asa Sul, “O Marista tem uma forte cultura de investimento em suas estruturas e formação de docentes. O esporte e a cultura sempre fizeram parte da formação Marista e consequentemente seguimos investindo ao longo dos anos em instalações que se tornaram referência na cidade. Essa tem sido a tônica da presença Marista”, afirma Timm.
Referência, inovação e tecnologia
O último censo escolar de 2021, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostrou que o Distrito Federal está entre as unidades da federação que mais opta pelo ensino privado na fase infantil. Com isso, o Colégio Marista Brasília tem como objetivo proporcionar educação integral que alia ensino forte à formação humana.
São 60 anos sendo referência de educação em Brasília. Com valores, base sólida e tecnologia que se complementam, formando o tripé capaz de manter o colégio como uma das principais opções na hora de escolher uma formação de qualidade, com uma proposta pedagógica contemporânea, que engloba projetos inovadores, tecnologia educacional e espaços de aprendizagem diferenciados.
Além disso, conta com uma estrutura ampla e moderna, sendo um dos únicos colégios a oferecer três unidades de ensino exclusivas para cada fase da vida: Pio XII (do Inf. 1 ao 1º ano – de 1 a 6 anos), Maristinha (do 2º ao 7º ano) e o Maristão (do 8º ano ao Ensino Médio).
A grade curricular proporciona o período integral, atividades artísticas, culturais e esportivas e Ensino Médio com Future Skills. Um grande diferencial do colégio é a estrutura católica e confessional, com uma equipe de pastoral voltada para a formação integral dos alunos, cultivando a solidariedade, a paz e o amor ao próximo.
O Marista Asa Sul contribuiu para o desenvolvimento de Brasília. Pelas carteiras do colégio passaram muitos engenheiros, médicos, artistas, advogados, psicólogos, enfim, profissionais que tiveram a base sólida de conhecimentos e os valores humanos e cristãos da marca Marista, que segue nesse movimento de crescer e se desenvolver junto com a cidade.
Matéria escrita pela jornalista Suzanny Costa