Em meio às diversas homenagens feitas às mulheres no mês dedicado a elas, os cuidados com a saúde não podem ficar de fora. Por isso, três campanhas chamam a atenção da sociedade: o Março Amarelo conscientiza para a endometriose; o Março Azul-Marinho alerta para a prevenção e diagnóstico precoce do câncer colorretal; o Março Lilás orienta para a prevenção e tratamento do câncer de colo de útero. Especialistas da Dasa, maior rede de saúde integrada do país, trazem informações sobre essas enfermidades:
Março Amarelo
Estima-se que 7 milhões de brasileiras têm endometriose. O Dr. Alexandre Brandão, cirurgião-ginecológico da Maternidade Brasília, que pertence à Dasa, explica que esta é uma doença inflamatória crônica e cíclica, pois se manifesta a cada ciclo menstrual, e se caracteriza, principalmente, pela dor. “A cólica menstrual incapacitante não é normal e precisa ser investigada, pois pode ser sintoma da endome triose”, diz o médico.
Além das cólicas, a endometriose também provoca dor durante a relação sexual, ao evacuar e ao urinar, o que, muitas vezes, pode ser confundido com infecção urinária. Somando-se a todos esses desconfortos, a infertilidade pode estar associada à endometriose.
A ginecologista e ultrassonografista Ana Glauce Carvalho, do Exame Medicina Diagnóstica, que também pertence à Dasa, esclarece que a ultrassonografia com preparo intestinal e a ressonância magnética da pelve são exames com excelente sensibilidade e especificidade para a detecção da endometriose e não possuem radiação ionizante, o que evita efeitos colaterais.
“Quando realizado por profissional experiente e aparelho de ponta, os exames podem propiciar um resultado de diagnóstico próximo a 100%”, afirma a Dra Ana Glauce.
Março Azul-Marinho
O câncer colorretal, que atinge o intestino grosso e reto, tem causado preocupação devido à alta incidência, sendo o segundo tipo da patologia mais comum no Brasil, tanto em homens quanto em mulheres, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
De acordo com o Dr. Romualdo Barroso, oncologista clínico do Hospital Brasília e head de pesquisa da Dasa Oncologia, são sintomas que podem estar presentes no câncer colorretal o emagrecimento, presença de sangue nas fezes e diarreia ou constipação. “Esse câncer se desenvolve a partir de pólipos, que são lesões benignas que crescem na parede do intestino”, explica o oncologista.
Conforme o especialista, quando os sintomas não estão presentes e se obtém um diagnóstico precoce, as taxas de cura da doença são maiores, pois a ocorrência de sintomas está associada a fases mais desenvolvidas do tumor. “Por meio do exame de colonoscopia, podemos identificar e retirar os pólipos. Esse exame é recomendado para toda a população a partir dos 50 anos, ou em idades mais precoces para casos de familiares acometidos”, indica o Dr. Barroso.
Segundo a Dra. Mayra Veloso, radiologista do Exame Medicina Diagnóstica, para o diagnóstico de câncer colorretal, também são importantes exames como tomografia computadorizada por contraste e ressonância magnética. “Esses exames auxiliam o oncologista na definição do grau de risco do tumor e se o tratamento deve ser radioterapia ou quimioterapia, ou ainda, se o paciente é elegível para cirurgia já no primeiro momento”, detalha a radiologista.
Março Lilás
O câncer de colo de útero, uma das principais causas de morte entre mulheres, pode ser evitado com exames preventivos e imunização contra o Papilomavírus Humano (HPV), um agente infeccioso transmitido sexualmente. A análise e o diagnóstico de células do colo uterino, durante o exame preventivo, são feitos por patologistas, conforme a Dra. Lívia Maia, especialista em patologia digital e anatomia patológica do Exame Medicina Diagnóstica.
"Quanto mais cedo diagnosticar e tratar o câncer de colo uterino, maiores são as chances de cura. No Exame Medicina Diagnóstica oferecemos desde vacinas contra o HPV até os exames para diagnosticar as lesões pré-malignas e malignas relacionadas a esse tipo de câncer." Dra. Lívia Maia, especialista em patologia digital e anatomia patológica do Exame Medicina Diagnóstica.
Quanto aos sintomas da doença, os mais comuns são os sangramentos anormais – na menstruação, são mais prolongados do que o habitual e podem ocorrer após a relação sexual e até mesmo depois da menopausa. Porém, novamente, quanto mais precoce o diagnóstico, antes mesmo dos sintomas, maiores são as chances de cura.
“A depender do estágio do câncer, temos como opções de tratamento a cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e terapia-alvo”, diz o Dr. Barroso. Os hospitais da Dasa oferecem como diferencial uma equipe multidisciplinar de especialistas, que inclui ginecologistas, oncologistas, radioterapeutas, nutricionistas e outros.
*Responsáveis técnicos: Hospital Brasília – Dra. Flávia Cristina de Oliveira do Amaral (CRM-DF 13927). Maternidade Brasília Dr. Matheus Beleza (CRM-DF 20732). Exame Medicina Diagnóstica – Dr. Sandro Pinheiro Melim (CRM-DF 12388).