ADEMI-DF presente em cada canto e recanto de Brasília

Toda vez que um brasiliense entra em casa, decide comprar a casa própria ou alugar um imóvel tem ADEMI DF.

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postado em 20/04/2022 19:28 / atualizado em 22/04/2022 11:18
 (crédito: Acervo ADEMI DF)
(crédito: Acervo ADEMI DF)

Construir Brasília em cinco anos - o famoso Plano de Metas "50 anos em 5" - do presidente Juscelino Kubitschek em 1955 só foi possível com o apoio de várias incorporadoras, construtoras e milhares de colaboradores que arregaçaram as mangas e puseram as mãos na massa para erguer a capital federal. “Quando cheguei foi um choque. Quando eu vislumbrei aqueles prédios branquinhos em cada quadra eu assustei. Não esperava encontrar aquilo. Em cada superquadra, uma companhia. Foi o começo do mercado imobiliário”, relembra o pioneiro Creso Villela, da Construtora Villela e Carvalho, ao chegar nessa terra em 1959.

Brasília fervilhava de engenheiros, arquitetos, pedreiros, eletricistas, máquinas e muito mais. Todos correndo contra o relógio: como dar conta de tudo para a inauguração? Preocupado, o prefeito Israel Pinheiro convocou em janeiro de 1960 uma grande reunião com todos os responsáveis e a surpresa veio de Villela ao responder às perguntas: “Você entrega o 28 (Congresso) em 21 de abril? Não, foi a resposta. Entrega 14 pavimentos? Não. O senhor não entrega o Centro Médico? Não”. Acabou a reunião. Villela passou a se encontrar todos os dias com o prefeito, às 6h, que monitorava a solução: a casca do prédio recebeu um tratamento para a inauguração com a limpeza e uma iluminação discreta de todos os vidros das janelas. Estava pronto para a cerimônia.

Passada a inauguração, nos anos seguintes inúmeros empreendimentos foram desenvolvidos, tirando muitos moradores dos barracos para a tão sonhada casa própria: Guará 1 e 2, Núcleo Bandeirante, Taguatinga, Ceilândia e outras cidades foram abrigando a nova sociedade brasiliense. Em 1961, Ennius Muniz, da Conbral Construtora, chegou criança a Brasília e, depois de formado, deu sua contribuição à capital: a necessidade de um metrô. “Foi uma matéria polêmica, mas depois vimos o nosso projeto ser implantado, com pequenas modificações, inclusive com a central da rodoviária praticamente como propusemos em nosso trabalho em 1972”, conta o pioneiro, que comemora mais de 1,5 milhão de metros quadrados construídos em 53 anos, “gerando empregos, impostos, com baixa rotatividade de mão de obra. Nós vimos nossos colaboradores se tornarem pais, depois avós e hoje temos alguns netos trabalhando conosco. Isso nos enche de alegria”.

  • Diretoria da Ademi reunida. Acervo ADEMI DF
  • Acervo ADEMI DF
  • Acervo ADEMI DF
  • Acervo ADEMI DF
  • Inauguração da sede prórpia. Acervo ADEMI DF
  • Inauguração da sede prórpia. Acervo ADEMI DF

Expansão e legalidade

Atento à necessidade de uma expansão ordenada da capital, em 1983 um grupo de empresas ligadas ao setor da construção civil fundou a Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF), congregando empresas da melhor qualidade do setor focadas em realizar o sonho brasiliense de oferecer moradia digna e dentro da legalidade – o que resulta em segurança, qualidade de vida e cidadania para a população. “Nós temos orgulho de fazer parte de Brasília, uma cidade que tem como característica o traço do arquiteto Oscar Niemeyer. A arquitetura e o urbanismo de qualidade estão presentes desde o seu início. E a defesa dessa qualidade de vida é uma bandeira presente na ADEMI desde a sua fundação”, ressalta Eduardo Aroeira Almeida, presidente da instituição, que hoje integra 50 firmas – entre incorporadoras, construtoras, imobiliárias e escritórios de Engenharia e Arquitetura –, conferindo alta representatividade e credibilidade na condução da agenda institucional do setor.

A entidade também estimula junto ao poder público a ocupação planejada dos espaços urbanos. Uma de suas iniciativas é a doação de projetos urbanísticos; uma forma de induzir a adoção de critérios técnicos e de qualidade elevados no planejamento e implantação de novos bairros, como o Noroeste, em 2009, e Jóquei Clube, em 2021.

Sempre pensando na segurança da população para realizar o sonho da casa própria, a ADEMI-DF representa empresas que têm como marca atuar dentro da legalidade, desde a contratação de colaboradores até o lançamento de empreendimentos, pautados pelos mais elevados padrões de qualidade. “Nós temos uma luta pela legalidade. O DF tem um histórico de ocupações irregulares e ilegais. Isso acaba com a qualidade de vida dos moradores desta cidade”, afirma Almeida, citando o exemplo de Vicente Pires. “Aquela região era o anel verde do DF, onde eram cultivadas hortaliças”, lembra o executivo. “Com a ocupação ilegal e desorganizada, a grilagem e as diversas irregularidades o resultado está aí: edificações de péssima qualidade, com casos de edifícios que desabaram por deficiência na construção, alagamentos pela falta de planejamento da infraestrutura do bairro. E isso impacta na vida das pessoas. Nossa defesa é que o mercado formal, que paga impostos, que qualifica seus funcionários e que se preocupa com a qualidade dos imóveis para seus clientes tenha igualdade de condições. Que não tenha essa concorrência desleal desse setor da economia obscura que não dá garantias para os compradores e produz dano ambiental e insegurança nas residências das pessoas”, finaliza.

Economia

A pandemia do Covid-19 oportunizou ao mercado imobiliário demonstrar a sua força e importância: foi um dos segmentos que mais cresceu. “A pandemia ressignificou a moradia e o espaço de trabalho. Antes dela os empreendimentos valorizavam cada vez mais as áreas de lazer em grupo, e hoje as pessoas buscam cada vez mais imóveis que valorizem a qualidade de vida, com conforto e espaço interno, comportando, inclusive, o home office”, informa Marco Antônio Demartini, da Quadra Imob.

O resultado dos últimos dois anos surpreende: em 2020, o mercado imobiliário do DF teve um crescimento de 22% de empreendimentos lançados em relação a 2019. Em 2021, o desempenho foi melhor ainda: 64 lançamentos (28% a mais que 2020) e 6.602 unidades (43% a mais).

Para cada empreendimento lançado são gerados em média 1200 empregos diretos e indiretos, o que significou 77 mil empregos diretos e indiretos gerados no DF no ano passado. “Nosso setor sempre foi, é e será imprescindível para o desenvolvimento do Distrito Federal, que é muito novo e tem um potencial de crescimento muito grande”, pontua Demartini. Segundo ele, a população atual é de 3 milhões de habitantes (IBGE 2021), com um crescimento anual de 1,27%, o que representa quase 40 mil novas pessoas por ano no DF. “Como a média de uma família é de três pessoas, são necessários anualmente 13.500 imóveis só para atender o crescimento natural da população do Distrito Federal”, finaliza.

  • Sede própria da Ademi DF. Acervo ADEMI DF
  • Acervo ADEMI DF
  • Acervo ADEMI DF

Matéria escrita pela jornalista Débora Tavares

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