Dengue

Artigo: Missão para todos nós

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, deixou claro que a vacina começa a ser aplicada neste e não terá impacto sobre a situação atual, porque a imunização, em duas doses, ocorre num intervalo de tempo de três meses

Em meio à apreensão com a epidemia de dengue aqui no Distrito Federal, temos de redobrar a atenção para sintomas em crianças e adolescentes, especialmente os que estão na casa dos 10 a 14 anos. Essa faixa etária é a que tem mais propensão a desenvolver a forma grave da doença e a que concentra o maior número de internações. Não à toa, a vacinação contra a enfermidade, anunciada pelo Ministério da Saúde, será restrita a meninos e meninas nessas idades.

Mas a ministra da Saúde, Nísia Trindade, deixou claro que a vacina, que começa a ser aplicada agora em fevereiro, não terá impacto sobre a situação atual, porque a imunização, em duas doses, ocorre num intervalo de tempo de três meses. Além disso, a oferta da vacina será restrita, por causa da capacidade limitada de fornecimento pelo laboratório.

Necessário ter em mente, portanto, que o imunizante é um aliado no combate à dengue, já que — como enfatizou a ministra — não significa a solução ante uma situação de emergência, como a que vivemos agora. Assim, o enfrentamento à doença depende, principalmente, de ações do poder público e do engajamento de cada um de nós.

Levantamentos oficiais mostram que 74,8% dos criadouros do mosquito da dengue estão nos domicílios, ou seja, na água parada que fica em recipientes dos mais diversos, caso de vasos ou pratos de plantas, por exemplo. Impedir o nascimento do Aedes aegypti é a principal forma de combatermos a doença.

Além de fazermos inspeção na nossa casa, é importante recebermos os agente comunitários de saúde e os agentes de combate a endemias. Eles vão ajudar a procurar e eliminar os focos. Nossas ações e a vigilância constante são armas para enfrentar a dengue, uma forma de proteger, especialmente, os mais vulneráveis aos impactos da doença.

 


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