VAGNER FREITAS, bancário e presidente do Conselho Nacional do Sesi. Foi presidente da CUT (2012-2019)
O segundo ano do terceiro mandato do governo Lula se destacará por promover avanços significativos na indústria, além de seguir firme no cumprimento da meta fiscal e na regulamentação da reforma tributária, como afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Os dados econômicos indicam uma tendência positiva, e o governo está comprometido em corrigir distorções, como as das subvenções, cuja medida provisória já foi aprovada, e as da desoneração, enviada ao Congresso e pronta para discussão.
Nos últimos dias de 2023, Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, anunciou a alocação de R$ 3,4 bilhões para o programa de modernização do parque industrial em 2024. Essa iniciativa visa não apenas impulsionar o fluxo de caixa das empresas, mas também fortalecer a capacidade produtiva futura, evidenciada na Formação Bruta de Capital Fixo.
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a média de idade de máquinas e equipamentos na indústria brasileira é de 14 anos, com 38% deles próximos ou ultrapassando o ciclo de vida ideal. Esse cenário afeta a competitividade e gera custos adicionais. A estratégia do governo Lula busca reverter essa realidade, impulsionando a modernização industrial e aumentando os investimentos em relação ao PIB.
No ensejo das políticas econômicas do ministro Haddad, também se destacam o novo arcabouço fiscal e a correção de distorções no ICMS, que contribuem para um ambiente de negócios mais favorável. Projetos voltados para a economia verde reforçam o compromisso do governo com práticas sustentáveis, o que impactará também a indústria. Além da premente e recorrente preocupação com a urgência climática.
Além disso, Lula demonstra um compromisso em proporcionar oportunidades para a nova industrialização, alinhando-se à visão de progresso do país. Quanto aos índices econômicos, é digno de nota que o controle da inflação e a queda no desemprego refletem a eficácia das políticas implementadas, fortalecendo a estabilidade econômica do país.
É válido destacar que o desenvolvimento de um país transcende para os setores de educação, cultura e esportes. Nesse contexto, melhorias tributárias e fiscais, como as implementadas pelo governo, incentivam as indústrias a direcionarem seus investimentos para projetos e parcerias com esses propósitos.
O crescimento e o desenvolvimento de uma nação vão além dos índices de melhoria e do aumento da produção. A geração de emprego e renda desempenha um papel crucial nesse cenário, influenciando diretamente aspectos como educação, cultura e esportes. É aqui que o Conselho Nacional do Sesi pode desempenhar um papel fundamental, aprimorando e desbloqueando parcerias voltadas para esses setores como uma forma de retribuir à sociedade os impostos pagos.
Além das parcerias, há espaço para melhorias nos serviços de educação profissional para a indústria e no aprimoramento da mão de obra. O Conselho pode contribuir significativamente para fortalecer e expandir essas iniciativas, promovendo uma abordagem integrada que não apenas beneficie as indústrias, mas também proporcione impactos positivos tangíveis à sociedade.
É com esse pensamento que começo o ano de 2024, que já se consolida como um período propício para avançarmos mais ainda o Brasil como uma nação forte e voltada para o futuro.