Opinião

Opinião: O jornalismo que habita o Correio

O Correio Braziliense tem me dado o privilégio de conviver com a transformação do jornalismo

Tenho verdadeira paixão pela profissão que escolhi, mas há muito tempo, desde que a palavra gestão entrou de vez nas redações, não me permito nenhuma paixão cega. Gosto de estar com os olhos bem abertos para acompanhar as transformações diárias e desafiadoras na sociedade e na indústria da comunicação. Gosto de novidade e, com alegria, gosto também de compartilhá-la.

O Correio Braziliense tem me dado o privilégio de conviver com a transformação do jornalismo. E, com a transformação dos meus colegas de trabalho em profissionais multimídias, prontos a escrever, editar, apurar, apresentar podcasts e programas de TV. Transmitir informação de qualidade por qualquer meio a qualquer tempo. Estabelecer conexões reais com as pessoas e suas necessidades é hoje o que nos move.
No dia a dia, vamos muito além das páginas do impresso para atingir esse objetivo. Só neste mês de outubro, temos vários eventos, sobre reforma tributária, doenças raras, educação profissional e outros temas. Estamos na Casa Cor, com o CB Talks. Teremos aulas presenciais durante um mês com estudantes do curso de Jornalismo na Prática.

Em outra frente: nossos profissionais estarão no auditório na próxima terça-feira para assistir mais uma aula e se capacitar na produção e edição de conteúdos para coberturas jornalísticas sobre violência doméstica. Temos seis podcasts ativos sobre temas variados. Estamos na TV Brasília com o CB Poder, discutindo os assuntos mais relevantes para nosso público.

Ao longo do tempo, fiz diversos cursos e imersões, rastreando o que há de mais interessante. Desde as startups a grandes grupos de jornalismo, todos estão inovando, se diversificando e colocando profissionais em contato com essa nova realidade. Em Austin, São Francisco, Washington, Miami, Tampa, Chicago, vi a mídia se reinventando sempre na direção da inovação — sem perder de vista a essência, sem se enganar com estratégias caça-cliques ou trends que se esvaem em um segundo.

Tive grandes aprendizados com o Knight Center — que faz um trabalho magnífico de capacitar profissionais das Américas para a inovação em jornalismo — e o Master de Negócios de Mídia, do Instituto Internacional de Ciências Sociais. Aprendo também todo o dia na Redação, cuja maior riqueza é combinar gerações distintas, que trazer o frescor dos novos tempos e a experiência crucial de longos anos de cobertura.

Convido a cada um de vocês a acompanharem e a participarem desses movimentos do Correio. Em última instância, entregar informação de qualidade e estar conectado a nossos leitores, telespectadores e ouvintes, por qualquer meio, continua sendo a maior missão do jornal. Queremos ser relevantes, em primeiro lugar, para Brasília. Sempre Brasília e o brasiliense.

 

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