É preciso observar que tanto o globalismo como a Nova Ordem Mundial formam praticamente um único elemento desse conjunto que pode designar o que seria o nascimento de um mundo distópico, regido por um comando central que a tudo e todos controlaria com uma espécie de mão de ferro invisível.
Por sua definição, globalismo vai muito além de uma simples interligação de redes de comunicação, como querem fazer crer, mas abrangeria, em seus meandros, uma visão de mundo e uma ideologia em que o poder central e o governo de fato não estariam mais centrados em cada país, mas, ao contrário, obedeceriam à um comando único que controlaria todas as nações e decretaria o fim da soberania nacional.
O globalismo, segundo seus teoristas, visaria à abolição de quaisquer traços de tradições culturais, substituindo-as por uma espécie de governança transnacional. Um exemplo dessa nova visão integrativa de mundo e que pode, por sua capacidade de centralidade de decisões, prejudicar aspectos internos da cultura e das tradições de cada país.
Por exemplo: Pelo Brexit, a Inglaterra pôs fim ao excessivo controle exercido pelo Parlamento Europeu, em Bruxelas, sobre seu território, abandonando o Bloco e todas as pretensas benesses desse grupo, em nome da soberania nacional, se livrando, segundo afirmou um de seus defensores, de uma espécie de controle neomarxista existente naquele parlamento. A pandemia, segundo alguns desses teóricos da conspiração, seria apenas um ensaio para o advento do que viriam a ser novas ondas globais e contínuas de viroses, cada vez mais letais, propositalmente operadas para arruinar política, econômica e socialmente as nações, deixando-as inertes e em busca de uma solução que viria por meio de um governo mundial, formado pelas grandes corporações e outras forças ocultas.
Para os nacionalistas, o globalismo é algo que deve ser combatido em sua origem.
Essa e outras questões hodiernas não deixam de inquietar os pensadores atuais, por suas contradições e bizarrices. Dentre essas questões que navegam por entre essas redes etéreas, como cardumes de peixes luminosos, têm destaque as chamadas teorias da conspiração, um universo infinito de histórias que, mais e mais vem despertando uma imensa onda de curiosidades em todo o mundo. Não apenas por seu conteúdo fantástico, mas pelo que concentra em possibilidades reais de vir a ser. E não é para menos. Em meio a um oceano de informações de todo o tipo, há que extrair, aqui e ali, alguns fatos que contêm em si elementos verdadeiros da mais pura realidade objetiva, mas que, pelo teor falsamente ficcional, são prontamente afastados e rotulados de teorias da conspiração.
Há, entre esses inúmeros temas, um que, embora marcado como teoria da conspiração, merece ser mais bem analisado, mesmo em pinceladas rápidas, por trazer em seu enredo alguns elementos que vão, aos poucos, se encaixando na realidade cotidiana de todos. Esse é o caso específico da denominada Nova Ordem Mundial. Pelo sim, pelo não, algumas redes vêm, abertamente, censurando esse tema, assim como outro termo, derivado da palavra globalização, que é o globalismo.
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