Considerada a banda de maior relevância da história do pop rock universal, os Beatles estão de volta ao noticiário. A rádio britânica BBC4 divulgou em seu programa Front Row a mais antiga gravação de um show ao vivo do grupo britânico, que ocorreu em 4 de abril 1963, no internato Stowe, localizado no condado de Buckinghamshire — duas semanas antes do lançamento do primeiro disco.
O autor da gravação é John Bloomfield, à época um jovem tímido, de 15 anos, que assistia à apresentação de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, na escola onde estudava. Para o registro, ele utilizou um gravador de bobina com fitas de um quarto de polegadas.
Foi Samira Ahmed, apresentadora do programa foi quem encontrou a fita, numa visita ao Buckinghamshire para fazer matéria especial sobre os 60 anos da histórica apresentação do grupo no Stowe. Ela e Mark Lewisohn, o historiador dos Fab Four, foram as únicas pessoas que ouviram a gravação completa, depois que Bloomfield concordou em tocá-la pela primeira vez, seis décadas depois.
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Banda que fez parte do movimento da contracultutra na década de 1960, os Beatles iniciaram a carreira tocando em casas noturnas de Liverpool e Hamburgo (Alemanha). Tendo como produtor George Martin, lançaram Please please me, o primeiro LP, antecedido pelo single Love me do.
Ao longo de uma década de carreira, os quatro fabulosos construíram uma vitoriosa carreira, registrada em 14 álbuns, com destaque para o revolucionário Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band e o Let it Be, marco do encerramento da trajetória. Do legado beatle, constam também os filmes A hard days night, Help e Yellow Submarine — este de animação musical.
Tomei conhecimento dos Beatles na adolescência. Aluno do colégio Elefante Branco, depois das aulas costumava fazer um percurso pela W3 Sul. Quase sempre parava em frente à Discoteca Paulistinha, na 508 (ao lado da antiga BiBaBô). Certa vez ouvi ali pela primeira vez I want to hold your hand, fiquei impressionado por aquele som e, imediatamente, tornei-me fã de John, Paul, Harrison e Ringo.
Em 2019, estive em Liverpool e, na condição de beatlemaníaco, busquei conhecer todos os locais que trazem referência aos Faber Fours. Na região portuária apreciei a escultura com mais de dois metros de John, Paul, George e Ringo, inaugurada em 2015. Por três vezes estive no Cavern Club, onde assisti a shows de bandas covers — a brasiliense Let Beatles tocou lá em 2010.
Obviamente, embarquei na Magical Mystery Tour, durante a qual pude conhecer as ruas e casas onde os quatro fabulosos moraram na infância e na adolescência e lugares que foram marcantes para ele, como Strawberry fields e a alameda Penny Lane, que é cantada em canção homônima, faixa do icônico álbum Sgt. Pepper's Lonely Heart Club Band.
Na visita ao Beatle Story, atentamente, pude saber mais sobre a rica história dos meus ídolos musicais. Pelo que pude perceber, durante a estada naquela cidade,embora o Liverpool,o time de futebol local viva momentos de glória no campeonato inglês e na Champions League, o legado de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Star continuam sendo responsável pela cidade inglesa ser um concorrido destino turístico, no continente europeu.
Tenho um pequeno acervo com peças que remetem ao legado dos Beatles, como LPs, CDs, DVDs, livros, fotos, além de uma coleção de camisetas. Uma delas e um moleton adquiri no The Beatles Shop, em Liverpool. Aos dois primeiros, dos três filmes citados anteriormente, assisti no extinto Cine Bruni, que existia no subsolo do edifício da Secretaria da Fazenda do Distrito Federal, no Setor Bancário Norte.