Março é o momento em que os veículos de comunicação, em geral, homenageiam as mulheres das mais diversas formas, especialmente reportando histórias de luta, superação e vitória.
Algumas vezes, somos induzidos a discutir questões sociais que nem sempre as beneficiam. Como, por exemplo, na reportagem Equilíbrio entre gêneros, uma realidade distante, de 24 de fevereiro, que assinei com as repórteres Amanda Sales e Ellen Travassos, em que trouxemos a vice-governadora do DF, uma senadora e duas deputadas comentando as discrepâncias que persistem quando falamos da presença feminina no contexto político e de liderança. Essa ausência histórica de isonomia requer reparação urgente, mas elas estão ocupando cada vez mais espaços de poder, e esse empoderamento é uma razão para celebrar.
Na série que está sendo publicada desde a semana passada, chamada Mulheres vão à luta, o Correio apresenta as "donas de si": empreendedoras ou assalariadas que atuam no topo ou na base da cadeia profissional com a mesma força e dedicação; mães que enfrentam sozinhas a batalha cotidiana de criar os filhos, sem uma figura paterna; artistas independentes que buscam firmar-se em um mercado competitivo. São personagens comuns, que encontramos diariamente no cotidiano da capital, mas que raras vezes buscamos enxergar ou compreender a guerra que encaram para garantir o seu lugar no mundo.
Mais que empoderamento, porém, hoje é uma questão de sobrevivência. Infelizmente, entretanto, nem sempre é possível comemorar a data que, originalmente, representa tantas conquistas. Gostaríamos de sermos sempre positivos, alegres e delicados como a essência feminina. Mas, este ano, não vai dar. O Dia Internacional da Mulher de 2023 veio com uma responsabilidade que sobrepõe a nossa vontade de oferecer ao leitor apenas boas notícias em torno delas. O mês de março mal começou e já precisamos noticiar, em um único dia, dois feminicídios. Em 2 de março, duas mulheres foram mortas no Distrito Federal, quase no mesmo horário, em uma situação que tem se tornado comum demais.
Os homens estão matando suas companheiras dia após dia. De 1º de janeiro pra cá, foram oito. É preciso que isso pare. Não queremos apenas uma pausa ou uma desaceleração nesse fluxo de violência doméstica que só aumenta em nosso país. Queremos que acabe. Que nenhuma mulher seja morta por homens covardes que não aceitam o fim do relacionamento, a amizade da companheira com outro homem, o trabalho dela fora de casa ou simplesmente a forma como ela se veste.
O Correio abraçou esta causa e, amanhã, realiza o evento Combate ao feminicídio: responsabilidade de todos. Convidamos você a acompanhar, por meio dos nossos canais oficiais, e entender como pode se engajar nesta luta.
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