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Correio Braziliense
postado em 02/08/2022 00:01

Tecnologia

Parabenizo a Ailim Cabral pela reportagem "Hora de dar um tempo das redes digitais" (Revista do CB, págs. 10-13). De fato, é notório que o excesso na utilização das Tecnologia de Inovação & Comunicação (TICs) modernas, além de prejudicar o sono, constitui gatilho para vários tipos de transtornos comprometedores da Saúde Mental na contemporaneidade, a exemplo do aumento de crises de ansiedade, Síndrome de Burnout, dentre outros. Portanto, com o intuito de se melhorar a qualidade de Vida e bem-estar social, a reeducação comportamental, com redução do tempo de uso dessas ferramentas interativas sociais, além da adoção de uma alimentação mais balanceada e regular, sem, contudo, nos olvidarmos do preciso tempo de sono diário — constituem-se como hábitos absolutamente necessários a toda a coletividade.

Nelio Kobra Machado,

Asa Norte

Ramal Japeri

Tenho em mãos o Correio Braziliense de 23/7/2022, onde leio crônica do jornalista Marcos Paulo Lima intitulada Um dia no Ramal Japeri. Em 1983 eu vivia no Rio de Janeiro, recém-chegado do Canadá, em uma cidade chamada Itaguaí, na rota Rio-Santos. Naquela época eu costumava visitar meu tio na Cidade do Rio de Janeiro e constantemente eu viajava de trem, fazendo o Ramal Santa Cruz, ida e volta. Em Nova Iguaçu fui algumas vezes. Foi lá onde tirei minha carteira de motorista. Minha madrasta trabalhava lá, na Receita Federal. Tenho publicado um livro sobre minha infância na cidade do Rio de Janeiro em 1966, na época da Jovem Guarda. É a segunda edição. Na época (1966) eu vivia em Tomás Coelho, perto de Bento Ribeiro e da Estrada Velha da Pavuna. O título do livro é A Casa Rosa, um romance de memórias. Tenho saudades daquele tempo.

Emanuel Lima,

Taguatinga

Alfaletrar

"Paciência tibetana" e "cidadania elegante" precisam estar presentes na ordem do dia, diz o nosso querido Chiquinho, livreiro da UnB. Mesmo importantes, a ciência econômica e o progresso material são insuficientes para dar conta do nosso desenvolvimento integral. O poder político deve contemplar sinceramente a promoção do alfaletramento em escala inclusiva e popular: "O ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado", frisa Magda Soares, em seu livro Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e a escrever (2020). A leitura estimula o raciocínio, melhora o vocabulário, aprimora a capacidade interpretativa, além de proporcionar ao leitor um conhecimento amplo e diversificado sobre vários assuntos. Ler desenvolve a criatividade, a imaginação, a comunicação, o senso crítico, e amplia a habilidade na escrita. Em música lapidar, canta Caetano Veloso, o papel do livro é "lançar mundos no mundo". Há casos em que escrever um livro significa "encher de vãs palavras muitas páginas e de mais confusão as prateleiras" (Livros, 1997). Em termos ideais, ler e escrever são atos que libertam do monopólio privado dados, informações, conhecimentos e sabedorias imprescindíveis. A pluralidade cultural advinda dos livros apresenta condições especiais de animar as questões do público com maior atenção racional e sensível. Considerando a poética das relações, enquanto os conceitos referenciais costumam nos deixar com os pés no chão (senso de rotina), as imagens inventivas põem nossa cabeça nas nuvens (senso de aventura). A verdadeira independência de um povo só acontece quando deixamos de ser oprimidos pelo sentido literal das coisas e passamos a experimentar a liberdade aberta pelas metáforas. Todo o mandachuva chove no molhado. Quem faz chover mesmo é quem dá nó em pingo d'água. O povo com livro jamais será vencido!

Marcos Fabrício Lopes da Silva,

Asa Norte

Sacolas plásticas

Com um inacreditável atraso de décadas, finalmente o DF anuncia a proibição, ainda que parcial, do uso de sacolas plásticas descartáveis. Antes tarde do que nunca, diz o adágio. Porém, muito ainda precisa ser feito, especialmente com relação a coleta seletiva do lixo e a sua reciclagem, mesmo com as leis e decretos mais antigos sobre a questão, que não são cumpridos, não obstante as extorsivas taxas de coleta cobradas dos cidadãos e empresas. Sugiro que a famigerada Câmara Legislativa do DF, imediatamente elabore outra lei, instituindo uma taxa de uso dos vidros e garrafas plásticas, de valor adequado, que force os consumidores a retornarem os vasilhames, mediante o que seria feito o reembolso da taxa. Melhor do que proibir o uso ou o descarte, medida que seria impossível de ser fiscalizada eficientemente. É o sistema utilizado nos EUA e na Alemanha, por exemplo. Com a notória indisciplina dos brasileiros em geral, quem se daria bem seriam os catadores autônomos, portanto o sistema ainda traria um importante benefício social, como acontece com as latinhas de alumínio.

Humberto Pellizzaro,

Asa Norte

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