Cooperativismo
Em se olhar a perspectiva de crescimento do cooperativismo nacional, atualmente de grande validade e constância, que se veja a necessidade de um levantamento mais completo e possivelmente a ser conduzido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Esse levantamento deveria ser apoiado, por meio dos departamentos estaduais de cooperativismo e de organismos de desenvolvimento regional do país. Pois é conveniente saber-se e se tornar público o máximo de conhecimento existente nesses órgãos. A dimensão a se dar respalda, provavelmente, no conhecimento cultural do público. Trabalho desta profundidade pode servir de exemplo e intercâmbio com outros países. Desse intercâmbio pode resultar maior desenvolvimento do cooperativismo internacional.
José de Jesus Moraes Rêgo,
Asa Norte
PEC das Maldades
Leitor acredita, piamente, que a PEC é realmente das bondades. Tipo 1º de abril. A parcela da população que precisa cada vez aumenta mais. Deixamos de comer carne de 1ª e de 2ª., e passamos aos ossos e pés de frango. O leite evaporou e virou soro, que era desprezado ao se fazer queijo. Legumes e verduras tornaram-se objeto do desejo. Os brioches ficaram inacessíveis, né Maria Antonietta? A PEC só tem finalidade eleitoreira, mais nada. Tipo para-quedas presidencial e salvação de deputados e senadores. Qual será o rombo inflacionário que teremos pela frente? Quantos serão os 33 milhões de famintos em curto prazo? Quem viver verá quanta maldade nos espera...
Thelma B. Oliveira,
Asa Norte
Pesadelo
Calorosos abraços e afagos, em Salvador, entre Ciro Gomes e Simone Tebet, não deram em nada, eleitoralmente, para a dupla de candidatos à Presidência da República. Encontro produtivo apenas para fotógrafos e cinegrafistas. Pesquisas indicam Ciro patinando nos 6% e Simone enroscada entre 1 e 2%. O cearense, apesar do temperamento agressivo, ainda pode avançar nos números. Tem trajetória de lutas populares, foi governador e ministro da fazenda. A senadora, por sua vez, é medonho pesadelo para o MDB. Candidata do faz de conta. Estrondosa decepção. Um quadro amarelado na parede, diria Drummond. Não tem apoio relevante nem dentro do próprio MDB. Partido acostumado a memoráveis vitórias nas urnas, com nomes respeitados, como Michel Temer, José Sarney, Ulisses Guimarães, Renan Calheiros, Gilberto Mestrinho, Severo Gomes, Nelson Carneiro e Teotônio Vilela, merecia nome mais expressivo na atual rinha presidencial. Tebet ainda corre o risco de perder o mandato de senadora, nas eleições de outubro, em Mato Grosso do Sul, para a ex-ministra da Agricultura, Teresa Cristina, liderando, com folga, as pesquisas. Precisará disputar cadeira de deputada federal, se não quiser ficar nem com o mel nem com a cabaça.
Vicente Limongi Netto,
Lago Norte
Revisionismo
Infelizmente, o Brasil se viu engolfado em um mal-ajambrado revisionismo político nos fatos escabrosos ocorridos nos governos do PT e de Michel Temer. É o império do que João Cézar de Castro Rocha, professor da UERJ, define, como "analfabetismo ideológico". Castro Rocha cunhou o termo a partir da expressão corrente "analfabetismo funcional", a incapacidade de entender e interpretar um fato. O analfabeto ideológico, porém, maneja bem as armas da retórica. "Analfabetismo ideológico significa reduzir um fato a uma projeção previamente determinado pela "ideologia do eleitor", define Castro Rocha. Como o analfabeto ideológico tem um razoável nível de competência, sua habilidade para distorcer fatos é potencialmente infinita. Temos, como exemplo: o golpe de Estado que destituiu João Goulart transforma-se assim na Revolução Redentora, que salvou o país do comunismo. E a Ditadura que cassou políticos, inclusive apoiadores de primeira hora como Carlos Lacerda, censurou a imprensa, matou e torturou opositores converte-se no regime benévolo, que preservou a democracia brasileira. Tivemos, recentemente, outro exemplo, porém diferente, pois foi uma chicana jurídica dos fatos, quando um cidadão, ora candidato a presidência, após ser condenado em todas as instâncias, inclusive esteve recluso. Seus processos de condenação foram todos anulados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Pasmem, o próprio magistrado que anulou os processos, tinha votado anteriormente a favor da continuidade processual, deixando claro a ocorrência de ilícitos. No entanto, mudou seu parecer, trocou a meia suja do réu, por uma limpa. Aplicou na meia suja do réu, um alvejante jurídico.
Renato Mendes Prestes,
Águas Claras
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.