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Correio Braziliense
postado em 09/07/2022 00:01

Queimadas

Diante do fato de que não existe fogo de geração espontânea e nem lavareda em ponta de cigarro, podemos concluir que as queimadas, em sua grande maioria, têm como origem a ação humana. E a única maneira de diminuir o prejuízo causado por elas é uma campanha vigorosa implorando aos autores para não cometerem esse crime.

Waldivino Francisco Souto,

Brasília

Parlamentar diplomata

Algum político de espírito medíocre, na falta de algo útil para fazer, apresentou estapafúrdia Proposta de Emenda Constitucional(PEC) permitindo que parlamentares ocupem cargo de embaixador, sem prejuízo de perda do mandato. A indecorosa proposta estava em vias de ser votada na Comissão de Constituição e Justiça do senado, mas foi retirada de pauta graças ao bom senso de alguns senadores, perplexos com a malfadada, patética e inacreditável iniciativa. A proposta tem o enfático repúdio do Ministério das Relações Exteriores e já faz parte do anedotário que frequentemente avacalha o poder legislativo.

Vicente Limongi Netto,

Lago Norte

PEC das Bondades

Nem sei mais que conceito se pode dar a quem é contra à melhoria das condições de vida do povo; nem sei mais que definição dar para quem em tudo leva ao pé da letra no doentio partidarismo eleitoreiro... Ora, ora... Se o Tesouro Nacional suporta levar as bondades a quem mais precisa, qual é a dúvida? Nós que pagamos os impostos, diuturnamente, pelo menos ficamos cientes que estão sendo bem destinados e administrados os recursos públicos, rumo àquela parcela da população que mais precisa. De um lado, há os políticos no Congresso Nacional que são a favor das bondades ao povo; na outra ponta, há os que são contra. Mas os que se posicionam contrários à PEC, temem ser retaliados nas urnas. E será que vai ficar naquele joguinho lúdico de gato (que levou água quente) e fica com medo de água fria? Daqui a alguns dias, os palanques vão sendo armados, e o eleitor vai, cada vez mais, acompanhando os passos ou posições assumidas pelos parlamentares. Há quem afirme, no raio de formadores de opinião, que há políticos firmes em seus propósitos à reeleição, ou novos nomes que pretendem conquistar uma cadeira no Congresso. Em contrapartida, há umas alas que se encontram temerosas... E será que vão atrás da bola de cristal sobre qual melhor discurso irão adotar nas próximas eleições/2022. Nem sei se será momento para proferir aquele adágio popular: "Se correr, agora, o bicho pegará; se ficar meio parado, o bicho capturará fácil". Ainda bem que há uma tendência da PEC ter maioria na Câmara Federal. Quem é contra as bondades e resolver, agora, votar a favor, ficará meio nebuloso no cenário das coerências. O certo é que as posições dicotômicas serão avaliadas pelos eleitores nos momentos dos encontros e confirmações com as urnas. E a partir das 17h, de 3 de outubro, saberemos, de fato, se as pesquisas falharam ou acertaram. Com base nas eleições de 2014 e 2018, foram noticiados que alguns resultados ficaram nos campos variantes da ( ) ficção versus (-) não ficção.

Antônio Carlos S. Machado,

Águas Claras

Eleições

Entre as muitas dúvidas a pairar nestas eleições de contornos inéditos. A primeira é que o candidato à reeleição o presidente Jair Bolsonaro, salvo engano, é o único com vaga garantida no segundo turno, caso não saia vitorioso no primeiro turno. A segunda, a radicalização do discurso político, o envio de mensagens maliciosas, por meio das redes sociais, e o fortalecimento irado dos extremos. Renderá votos? Essa situação vem despontando em democracias muito mais consolidadas e organizadas que a brasileira. A diferença, porém, é que, na maior parte dos países, essas forças não têm prevalecido nas eleições, sobretudo na Europa. Nesse aspecto, o Brasil se assemelha a democracias mais jovens, como a italiana e a espanhola, que hoje passam por um intenso processo de fragmentação política. Características dos esquerdistas, a democracia direta tem sido infrutífera. Muitos governos esquerdistas percebem que são incapazes de agradar às suas massas de eleitores, usando discursos agressivos, fantasiosos e utópicos, os mesmos que produziram calamidades na Venezuela e Argentina, que afetou a qualidade de vida da população. Aqui, há um sério disparate e contrassenso, em um instituto de pesquisas, no qual veicula pesquisas com números ilógicos, que colocam um certo candidato, à frente na corrida presidencial. Como pode, se não reúne mais de cem militantes, mesmo, fornecendo pão com mortadela e transporte? Chegando ao ridículo de fazer montagens com falsas fotos, como estivesse reunido com milhares de simpatizantes. Falcatruas desse tipo é desmerecer a inteligência do eleitor. As urnas demonstrarão a vontade do eleitor, caso elas não sejam burladas e manipuladas pelos "lucíferes" de plantão.

Renato Mendes Prestes,

Águas Claras

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