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Correio Braziliense
postado em 15/06/2022 00:01

Estrutural

Há meses, a Via Estrutural está sem iluminação. No começo, entendeu-se que o problema decorria da substituição das luminárias. A mudança foi percebida. Encerrada a troca, esqueceram de acender a luz. O trajeto é muito perigoso. Na eventualidade de um defeito no carro ou de um acidente, motorista e passageiros ficam à mercê de um assalto ou de uma violência mais grave, até que o socorro chegue ao local. O risco é gravíssimo. O apagão na via é sinal de total descaso com a segurança de motoristas e passageiros que, cotidianamente, são usuários da via. Sabe-se que a CEB é responsável pelo serviço de iluminação das vias públicas. E aí, quando e quem vai acionar o interruptor para que a Estrutural volte a ser iluminada?

João Paulo Morais,

Ceilândia

Plano de saúde

A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de fixar o rol de cobertura da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como taxativo não deve ser comemorada por ninguém, a não ser pelos próprios planos de saúde. Se eles vibram, é claro que lucrarão mais, às custas dos consumidores. Como uma antecipação do luto, fico imaginando o consumidor, doente, ou seu parente, tendo que negociar com o plano de saúde para incluir as exceções ao rol taxativo. Sob determinado aspecto econômico, dizem que a decisão até faz sentido, pois trará previsibilidade para os cálculos que embasam as mensalidades que tornam os planos sustentáveis, pois a alta exagerada de preço impacta na manutenção contratual e transfere "as coletividades de usuários da saúde pública a pressionar ainda mais o Sistema Único de Saúde (SUS)". Não compreendo no que isso pode ser benéfico se os melhores planos de saúde, quando o consumidor mais fica vulnerável, na idade idosa, já cobram mensalidades além do salário mínimo. As exceções previstas no acórdão são conversa para boi dormir, pois, essas sim, criam barreiras aos consumidores, impondo incorporação de tratamento que não tenha sido indeferida pela ANS ou por meio de evidências médicas recomendadas pelos órgãos técnicos e afins. São tantas burocracias que, até lá, o paciente já terá ido a óbito. Nesse julgamento, a ideia luminosa ficou com o voto vencido, pelo qual a obrigatoriedade de cobertura de determinado procedimento deve ser sempre verificada caso a caso e será reconhecida quando demonstrada a efetiva necessidade e imprescindibilidade do tratamento. Afinal, não é possível equiparar a situação da saúde complementar à saúde pública, em que não há capacidade de incluir todo tipo de tratamento no SUS, infelizmente. São situações diferentes, que não comportam a mesma solução jurídica. Portanto, lamenta-se a decisão do STJ, que fere, antes de mais nada, a dignidade da pessoa humana.

Ricardo Santoro,

Lago Sul

Má vontade

Impressionante como a mídia esquerdista distorce as palavras do presidente Jair Messias Bolsonaro. A respeito do desaparecimento de um brasileiro e um estrangeiro na Amazônia, o que é lamentável, o chefe da Nação disse que "foram para uma aventura". Ele está corretíssimo. Foram mexer em casa de marimbondo. Ao irem procurar relatos, estudos, histórias de índios, garimpeiros, madeireiros, narcotraficantes, grileiros e pescadores predadores, cometeram sim uma aventura. Se o presidente ficasse calado os esquerdopatas o chamariam de omisso. Daí, vira e mexe assistimos episódios parecidos. O presidente está dando todo o apoio, suporte e logística para descobrir o paradeiro do indigenista brasileiro e do jornalista estrangeiro.

José Aragão Monte Aragão,

Sobradinho

Constrangimento

Bolsonaro retomou os ataques ao Supremo Tribunal Federal. Entre os 11 ministros da Alta Corte — na realidade só nove, pois há dois que o tem acima das leis e da Constituição—, os alvos preferenciais do inquilino palaciano são Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso. Em uma das suas recentes declarações, afirmou que a suspensão do inquérito sobre fake news, fazia parte do acordo firmado com Moraes, após uma sucessão de ofensas e de ameaça de golpe militar no absurdo 7 de Setembro de 2021. O ex-presidente Michel Temer, que mediou e testemunhou o suposto entendimento entre Bolsonaro e Moraes, negou que o engavetamento do processo sobre a difusão de notícias falsas tenha sido parte no acerto para o cessar fogo do Executivo contra o Judiciário. O presidente se apoia em mais mentiras para justificar seus ataques ao STF e se colocar como vítima dos ministros que cumprem o dever parar a enxurrada de fake news. O presidente é vítima dos próprios atos e da sua inegável incompetência para governar o país, hoje atolado na fome, na miséria, na violência e nos mais infames retrocessos. É constrangedor ver o Brasil em mãos tão danosas.

Euzébio Queiroz,

Octogonal

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