Fiocruz
Ao comemoramos os 122 anos da Fiocruz, nós, servidores públicos, trabalhadores terceirizados, bolsistas e estudantes dessa instituição que tanto nos orgulha, reafirmamos o compromisso com a saúde da população brasileira, entendendo saúde como um direito inscrito na Constituição que abarca os condicionantes de uma vida saudável: trabalho, renda, moradia, segurança, educação, cultura, esporte, lazer e meio ambiente preservado e equilibrado.
Ao lado da destruição das proteções da legislação trabalhista e da seguridade social, assistimos ao desmonte sem precedentes em setores estratégicos. Saúde, ciência, tecnologia, educação, trabalho, cultura e meio ambiente foram áreas dura e deliberadamente atacadas.
O autoritarismo, o obscurantismo, a censura, a manipulação e as mentiras são um obstáculo à resolução dos nossos graves e urgentes problemas. Em horas cruciais como essa que vivemos é fundamental garantir o funcionamento das instituições democráticas.
O país precisa de paz, transparência e legalidade. A estabilidade política é fundamental para a resolução e o resgate da nossa imensa dívida social. Queremos um país soberano, solidário, inclusivo e sustentável. Um país sem fome, miséria e violência. Um país de todas as brasileiras e brasileiros.
Repudiamos qualquer ameaça ou atitude contrária à Democracia e ao Estado de Direito. Acreditamos na legitimidade do jogo democrático e na lisura das eleições, garantida pela utilização das urnas eletrônicas, já amplamente testadas e consideradas um exemplo para o mundo.
A certeza de que vivemos um momento decisivo para o futuro do país e de que não podemos nos omitir nos leva a convocar todos a cerrar fileiras em defesa da vida, da democracia, da ciência e da cidadania. Vamos construir juntos o país que desejamos e merecemos.
Comitê das Trabalhadoras, Trabalhadores e Estudantes da Fiocruz em Defesa da Democracia,
Rio de Janeiro
Conservadorismo
Confesso, nas minhas mais de oito décadas de vida, nunca ter visto maior caradurismo e reacionarismo do que propagandeia um certo partido político, que se denomina "o mais conservador do Brasil", como se isso fosse meritório: ser racista, homofóbico e derespeitoso com os semelhantes. É capitaneada por ex-ministra retrógrada, que teve o privilégio de conversar com Jesus encarapitado nos galhos de uma goiabeira do seu quintal. O pior são os beócios seguidores que acreditam na balela e exultam. Para mim, são fundamentalistas bocós, sem o mínimo respeito pelo próximo e ainda duvidando da inteligência alheia. Eu não defendo nem tenho empatia com nenhum dos políticos atuais, mamadores insaciáveis das tetas goverrnamentais, sem nenhum laivo de vergonha. Espero que o povo de maricas e a igreja (dúbia) não permaneçam abestados.
» Renato Vivacqua,
Asa Norte
Capitalismo
A mentalidade anticapitalista faz com que os empresários virem vilões. Viceja certa teoria da exploração amparada na luta de classes. A cada geração, esse raciocínio torto muda de nome: antes, era rico contra pobre, depois, veio o branco contra os não brancos, agora, é homem contra mulher. Sempre existe um que explora o oprimido. Daí a teoria austríaca questiona: o empresário explora de fato? A pessoa escolheu sair do campo, onde poderia morrer de fome, pegou suas coisas de modo voluntário e foi trabalhar na cidade. Se não foi obrigada, como pode haver exploração? É uma bobagem, que precisa ser deixada de lado em favor do livre mercado. Qual é a principal forma de defender o livre mercado? Apoiando o Estado mínimo. O Estado não pode ter privilégios. Hoje, ele tem o monopólio dos Correios. Tem o monopólio da exploração dos rios e do subsolo. No entanto, onde o governo tem monopólio, o país quebra a cara. O Estado só deveria fazer aquilo que entregaria com a eficiência da iniciativa privada.
» Renato Mendes Prestes,
Águas Claras