» Sr. Redator

Correio Braziliense
postado em 16/05/2022 00:01

Vigilância

A campanha eleitoral de 2018 ensinou que o embate ideológico, principalmente se feito na base do "fascista" para rebater o "comunista", não é arma eficaz no exercício da oposição a Jair Bolsonaro. Nele, esse tipo de chumbo trocado não dói. Ao contrário, costuma fortalecê-lo junto ao público que o levou à Presidência e é ainda diária e intensamente cultivado em gestos, palavras e decisões. Expressões de repugnância e/ou menosprezo pela figura presidencial servem bem ao desabafo, ao protesto emocional, às demonstrações indignadas que embora sustentadas em fatos e respaldadas em princípios de civilidade e racionalidade são apenas demonstrativos. Tendem, inclusive, a servir de armadilha, na medida em que banalizam o protesto e acabam dando sentido de normalidade ao que é realmente exorbitante. Os esquerdopatas se utilizam sempre de um discurso velho e arcaico, praticamente todos referentes a ditadura militar que acabou há 34 anos, e dos preceitos autoritários vigentes no período, revogados na consolidação institucional do regime democrático. A sociedade tem na memória os 14 anos do governo petista. Nunca houve Lulinha paz e amor, esse falso perfil do sapo barbudo, foi tudo uma encenação para criar uma quadrilha, que roubaram o erário por meio do mensalão e petrolão. Infelizmente, os quadrilheiros após serem condenados em todas as instâncias judiciais, suas condenações foram todas anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do ponta-pé inicial do ministro Edson Fachin e avalizado pelos seus pares, membros do Jardim do Éden. A sociedade tem que ficar atenta e vigilante em busca de informações indispensáveis para que exerça o voto com serenidade e o domínio de si mesmo.

Renato Mendes Prestes,

Águas Claras

Em que país?

Gostaria de saber onde fica ou qual Brasil que um missivista do Espírito Santo falou em 14/05? Se não fosse o STF impor competência para os governadores e prefeitos, não seriam só 665 mil mortos pela pandemia. A mídia perdeu que bocada? Mostrar a realidade é torcer contra o país para esse leitor e eleitor do atual inquilino do Planalto. Talvez a cidade onde ele reside, as ruas e vias estão boas de tráfego, o que não é o nosso caso aqui no DF. Esse atual presidente não prometeu nem uma dessas benesses, como Auxílio Brasil, se não fosse inferior a R$ 200 mensal, por imposição do Congresso ele aumentou para R$ 600, por simples birra. Essa Lei Rouanet não passa de mais uma cortina de fumaça. Das promessas que fez em 2018, que iria acabar com isso e aquilo, ele simplesmente mudou só o nome. Ficha Limpa ele acabou de rasgar com o indulto para o deputado do Rio. Que Deus nos proteja desse maluco que quer ser ditador. Enfim realmente está ruim e vai piorar se ele for reeleito.

Walber Martins,

Brasília

Desalento

Nossa diária contribuição não é jogo não: é imposto. Cada milhão seria mais um pão (onde nos falta). Cada orçamento secreto é tirado de um teto ou barraco no chão. Temos que pagar - a tempo e a hora - aquilo que mais demora: nossa vida de outrora. Cada tostão furado é um pedaço de carne, é uma cenoura - objeto cobiçado. Não tem gasolina, mas tem cloroquina e tem propina. [Há perigo na esquina]. As armas e os barões assinalados estão prontos para detonar-nos: estão armados. Senhor Deus dos desgraçados, a que ponto chegamos, tão desesperados? Aqui se faz mas não se paga: o desalento, o osso, o ovo, o povo; a lama, o relento, a dor, a falta, o amanhã que se vai e a vida - que vira um tormento.

Thelma B. Oliveira,

Asa Norte

Alexandre de Moraes

Tenho acompanhado o entrevero entre o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e o deputado Daniel Silveira e, por tabela, o presidente Jair Bolsonaro. Um determina prisão, o outro não cumpre porque recebeu indulto do chefe da nação. Moraes, com sua ideologia petista tenta, a todo custo, levar avante uma ordem que desrespeita a Constituição, uma vez que o presidente tem a prerrogativa de dar a "graça" a quem lhe interesse. Agora, o ministro extrapola seu falatório e ataca a população brasileira que faz uso das redes sociais chamando-os de "imbecis". Particularmente, senhor ministro Alexandre de Moraes, sou "imbecil" porque combato corrupto da extirpe do ex-presidiário chefe da quadrilha. Sou brasileiro. Como tal, tenho liberdade para falar o que bem entender nas redes sociais, especialmente, elogiar, torcer e agradecer o atual presidente que não mede esforços para levar este país ao combate a roubalheira que outrora aniquilou tanto economia quanto povo.

José Monte Aragão,

Sobradinho

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