Fanatismo
O dicionário da língua portuguesa define como fanatismo: "adesão cega a um sistema ou doutrina; dedicação excessiva a alguém ou algo". Entre as coisas que podem levar uma pessoa a fugir do correto pensar, pode-se citar o fanatismo religioso. Este é muito perigoso, pode causar grande prejuízo à saúde mental. O evangelho pregado por pessoas despreparadas pode levar o fiel a se tornar um fanático. Quando alguém começa a se afastar de todos aqueles que não fazem parte de sua religião, cuidado, ele está precisando de socorro. O fanático religioso se considera superespiritual. Não é fácil fazer com que um fanático aceite a lógica das coisas. Para o fanático religioso somente a sua religião prepara as pessoas para alcançar a salvação da alma. Com o fanático religioso não dá para bater um papo que não seja sobre religião. O fanatismo religioso é um terrível veneno para a saúde de um ser humano. Siga a Jesus Cristo sem jogar pedra nos pecadores. Procure salvá-los. Há também o fanatismo político, também pode causar grandes prejuízos a um país. Nas próximas eleições, evitemos o fanatismo por candidatos.
Jeovah Ferreira,
Taquari
Transgressão
Um ex-ministro, que nunca exerceu suas funções com dignidade e seriedade, tendo transgredido a mais simples das leis — a honestidade —, não satisfeito com suas pífias condutas para com a educação brasileira, lacrou sua mediocridade com um tiro no aeroporto. Temos visto aberrações tamanhas, todas desculpadas e até justificadas pela autoridade presidencial, que nem parecem merecer mais qualquer indignação. O erro virou padrão banal, pois os causadores já sabem que contam com perdão prévio. E também com apoiadores e emuladores brincando de cabra-cega. O que esse senhor ainda quer em Brasília? Já não deixou um rastro de vexame e má conduta? Ninguém merece essa corja!
Thelma B. Oliveira,
Asa Norte
Decoro, apenas
Ouço algumas pessoas declamarem que as falas do deputado Daniel Silveira serão inimputáveis, por mais grosseiras, cáusticas e criminosas que tenham sido, ao abrigo das "proteções" dispostas no art. 53 da Constituição. Ora essa, então quer dizer que, pelo pequeno fato dessas criaturas exercerem mandados parlamentares, elas estarão livres para faltar com os princípios elementares e primordiais da moralidade, da ética e da educação, no trato com os superiores interesses da coisa pública? Essas agressões inomináveis, que atingem os ouvidos e os sentimentos do desvalorizado povo brasileiro, deverão ser esquecidas, perdoadas e relevadas, como parece ter acontecido, em passado recente, no triste, lamentável e patético episódio em que o nosso retardado presidente chamou, diante do mundo, o ministro Roberto Barroso, na época à frente do TSE, de "Filho da p..."?
Lauro A. C. Pinheiro,
Asa Sul
Parlamento doente
O Centrão é uma doença no Congresso Nacional formado por vários deputados federais de diversos partidos políticos, com o objetivo meramente de abocanhar os cofres público. Nós, eleitores, trabalhadores honestos que trabalhamos 12 meses, sendo que seis desses são somente para pagarmos impostos. Em outubro, nas eleições, democraticamente teremos o dever de cidadãos de livrarmos o Brasil dessa doença chamada Centrão, cancelando com o nosso voto cada um desses deputados. Haja visto os projetos aprovados por eles recentemente, tendo como por exemplo o que liberou quase R$ 5 bilhões para uso na campanha política deles e de seus partidos.
Evanildo Sales,
Gama
Por uma Brasília digital
A vida futura é digital e sustentada. Existe esforço mundial pelo desenvolvimento sustentável: energia mais limpa, produção de veículos elétricos e investimentos na indústria 4.0, inteligência artificial e internet das coisas. Mas o país investe pouco em tecnologia e está fora disso. Nosso DF pode ser diferente. Um governo de visão e iniciativa pode nos inserir nesse mundo, atraindo, por exemplo, montadora para construir carro elétrico. Existem montadoras em São Paulo, Rio, Minas, Paraná, Goiás e Pernambuco etc. Por que não aqui? A capital funciona no Plano Piloto, mas temos milhões de pessoas nas regiões administrativas ávidas por empregos modernos. Basta ter foco, conceder incentivos e investir no futuro. O DF gasta muito e gasta mal, com serviços de má qualidade. Poucos se beneficiam, a população é esquecida. É hora de mudar isso. A montadora traria tecnologia e milhares de empregos diretos e indiretos, com produção de autopeças, serviços etc. E ela empolgaria a todos. Se não for ela, que sejam outras empresas de alta tecnologia, do Brasil ou do exterior, que tragam inovação, riqueza e bons empregos, com efeito multiplicador por todo o DF. Isso daria orgulho à população. Brasília nasceu moderna, tem um povo criativo e ávido por melhorias, a exemplo das passagens de pedestre. Segundo a Pnad Contínua, 81% dos brasilienses estão conectados à banda larga, 25% a mais do que a média do país. Os estudantes são mais ligados ainda: 89,8% acessam a rede mundial por computadores ou smartphones. É preciso também investir no ensino técnico, temos grande carência, e ele permite ao jovem ter um emprego melhor e mais rápido. A Alemanha, que lidera avanços tecnológicos no mundo, tem 70% dos jovens em cursos profissionalizantes. O Brasil tem apenas 8%.
Ricardo Pires,
Asa Sul
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