Mulher negra
A deputada Benedita da Silva escreveu (26/3) sobre esse assunto. Muito bem baseada, colocou estatísticas para confirmar sua convicção sobre o racismo e o feminicídio. Na minha opinião, esses dois conceitos não se misturam. A certa altura do artigo, ela disse: (sic)"... o Brasil contabilizou 1.350 casos de feminicídios em 2020, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A maioria (61,8%) era negra". Quando ela fala em "negra", coloca ênfase no racismo! Está errada. Posso afirmar, sem medo de errar, que todas as negras assassinadas foram vítimas de negros (esposos, namorados, companheiros etc). Isso é feminicídio, e não racismo.
José de Mattos Souza,
Lago Sul
Convicção
Tenho absoluta certeza de que se algum artista do Lollapaloosa tivesse gritado "viva Bolsonaro", em defesa da reeleição do pior presidente da República, excluídos os torturadores do regime militar, a Justiça não teria imposto nenhuma exigência nem ameaçaria quem quer seja com multa de R$ 50 mil por dia. E por que tenho tanta certeza? Porque os adversários do capitão são pessoas civilizadas, democráticas e nem pensam em ressuscitar a "vaca profana" (censura), do período de exceção. Censura, voto de cabresto, compra de votos com benefícios voláteis, que logo depois de apuradas todas as urnas deixarão de existir, favorecimentos às elites são atitudes bem características do autocratas. Além disso, os democratas não precisam formar exércitos paralelos (milicianos) para coagir os votantes das comunidades desfavorecidas, pois são defensores e respeitam as liberdades individuais. Mas, para ser assim, é preciso, sem muito esforço, ver que o país há três e três meses tem sido vítima de uma política de demolição de avanços sociais e econômicas. Como a Ucrânia, hoje, o Brasil é só escombros.
Gilberto Borba,
Sudoeste
Municípios
Na política, no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras de Vereadores, com maior ou menor frequência, comenta-se o número de municípios (5.570) que o país tem. Houve um período passado com interesses políticos para aumentá-lo. Um histórico sobre os municípios brasileiros, há cerca de 30 anos, mostra a criação de cidades por interesses políticos, ou outros, com influência política, não raro, por meio de lideranças estaduais e municipais. Depois desse grande período, houve diminuição na criação de municípios, não obstante o número ficou alto. Sem dúvida, melhor seria reduzir o número de municípios, procurando se evitar os abusos feitos e as irregularidades criadas.
José de Jesus Moraes Rêgo,
Asa Norte
Guerra na Ucrânia
A invasão da Ucrânia pela Ríssia abriu um alerta para os países, cujas regiões limítrofes ou não têm interesse de outras nações. No caso do Brasil, a União Europeia e até os Estados Unidos têm um discurso voltado para a defesa do Amazonas, em prol do meio ambiente, o que, na verdade é apenas um disfarce. O Brasil, nos últimos anos, não tem dado a devida atenção às Forças Armadas, que se encontram fragilizadas à defesa da região, como estabelece o art. 141 da Constituição. Há muito tempo, aqueles países têm declarado que a Amazônia não é exclusiva do Brasil, mas, sim, de todos os países do globo. E essa afirmação é mais constante e incidente pela França, dado o seu domínio da Guiana Francesa, que a coloniza há mais de 500 anos. No governo de Hugo Chaves, da Venezuela, ele comprou da Rússia 100 mil fuzis, inúmeros aviões lança-mísseis, supersônicos e outros sofisticados materiais bélicos de defesa, tudo na suposição de possível ataque dos Estados Unidos. O presidente Bolsonaro têm dito que a Amazônia é nossa. Disso todos têm consciência, mas o que está em jogo é a defesa dessa região, que não pode ser feita sem a devida estruturação das Forças Armada, com armamento à altura daqueles países ambiciosos.
José Lineu de Freitas,
Asa Sul
Collor
Acordei lendo chacotas, insultos, mágoas e desapontamentos, de vários tamanhos e formas dirigidos ao ex-presidente e senador Collor de Mello, porque compareceu ao pré-lançamento da campanha de Bolsonaro à reeleição para a presidência da República. Collor é aliado político de primeira hora de Bolsonaro. Joga aberto, não escamoteia fatos, é claro em suas posições. Não há nada de estranho nem desmerecedor, um aliado prestigiar solenidades e eventos de outro correligionário. Seria estranho e desabonador se Collor não comparecesse. Deslealdade não existe no dicionário do senador. O governo Bolsonaro, por sua vez, por meio de ministérios, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e demais entidades federais, atende todas as demandas solicitadas por Collor, direcionadas ao bem-estar do povo alagoano.
Vicente Limongi Netto,
Lago Norte