» Sr. Redator

Remendos e jabutis na Luos

Está longe da compreensão de qualquer pessoa como um projeto de lei complementar (PLC-69/20), proposto pelo GDF para a Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), com menos de dois anos de vigência (sancionada em janeiro/2019), tenha 37 páginas de propostas de "ajustes e correções" e, depois, 145 emendas de parlamentares antes de ir a plenário para votação. Alguma coisa está errada, alguma coisa não foi feita corretamente. Ou as pessoas em geral, entidades protetoras do meio ambiente e de Brasília, comunidades interessadas e impactadas não foram devidamente ouvidas ou está se tentando "plantar jabutis" a toque de caixa e descobertos a tempo, para atender a determinados interesses muito particulares em tempo recorde e em ano eleitoral, antes que tais jabutis causem críticas, alvoroço, reprovações e sejam identificadas inconstitucionalidades que derrubem os abusos escamoteados em frouxas justificativas. E, enquanto uma inconstitucionalidade não é decretada, o "legal temporário" implantado dificilmente será revertido da ilegalidade que possa ter. E, por fim, resulta uma Luos "revisada" cheia de remendos, indecente e estropeada como as superfícies asfálticas das ruas de Brasília. E assim vamos assistindo a nossa Capital sendo cada vez mais deturpada, distorcida, enfeada e, sobretudo, populada sem qualquer ordenamento urbanístico, às custas de grilagens intermináveis e invasões legalizadas, lucro fácil e muito oportunismo. Nenhum compromisso com um futuro melhor para Brasília e para o DF de quem está com a responsabilidade e cargo para fazê-lo. Quem há de proteger e salvar Brasília?

Antônio Matoso Filho,

Brasília

Flávia Arruda

Aplausos ao Correio (27/3, págs. 2 e 3) pelo espaço concedido à nossa deputada federal Flávia Arruda (PL) que, dignamente, vem nos representando no Congresso Nacional, ora como ministra-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República. Suas eleitoras estão orgulhosas de você, Flávia, pela sua postura e competência não só no exercício do seu mandato como também por conciliar as atividades de mãe, esposa e dona de casa com delicadeza, sabedoria, bom humor e jovialidade como só o feminino é capaz de realizar. Que seu exemplo de eficiência e determinação inspire outras mulheres a ingressarem no mundo da política, pois, você, construiu pontes, superou obstáculos e manteve-se sempre fiel aos preceitos de compromisso, lealdade e respeito. Sua presença trouxe a estabilidade de que o governo carecia naquele momento, para garantir uma relação de equilíbrio e avanços de pautas do executivo em favor do povo brasileiro junto ao legislativo e governos estaduais. As eleições de 02 de Outubro se aproximam e você já está credenciada para representar o Distrito Federal e o Brasil em mais uma nova missão.

Amilton Figueiredo,

Asa Sul

Água

Muito interessante a leitura da Crônica da Revista do CB de domingo (27/03, p.30) — "A água nossa de cada dia" —, ocasião em que a cronista, Maria Paula, oportunamente, rememora a celebração do Fórum Mundial da Água, recém ocorrido em Dakar, no Senegal. Mais do que uma mobilização sociopolítica, a demanda global por água de boa qualidade para consumo, haja vista tratar-se de recurso essencial não renovável, ainda abundante no Brasil, contudo, escassa (e cara) em países da África setentrional e Oriente Médio, por exemplo, exige bastante atenção e seriedade na conservação de lençóis freáticos, mananciais e nascentes, além da preservação de biomas, como o nosso Cerrado e a Floresta Amazônica, pois que apresentam impacto direto na composição do volume de chuvas durante a mágica orquestra regida na execução do Ciclo da Água na natureza. Outra preocupação importante, que merece destaque, é a preservação das matas ciliares de galeria, camadas vitais de proteção que delimita os rios e seus afluentes. Diante do exposto, urgem tomada de consciência e atitude pelas autoridades representativas constituídas!

Nelio S. Machado,

Asa Norte

Ceilândia

Acredito que um dos melhores presentes que Ceilândia recebeu no seu aniversário de 51 anos foi a edição especial do Correio. Embora tenha muito a melhorar, a cidade é um marco da resistência e da resiliência de todos que buscaram na capital federal condições melhores de vida. Mas ainda é possível fazer muito mais em favor da comunidade ceilandense.

Teresa Barbosa,

Octogonal