» Sr. Redator

Correio Braziliense
postado em 06/03/2022 00:01

Mundo perdido

Está difícil viver neste mundo. A pandemia nem acabou, e a Rússia invadiu a Ucrânia, indicando que pode haver um conflito global. E tudo isso por causa de poder, de hegemonia. A vida não vale mais nada. Crianças, jovens, mulheres, idosos, todos morrendo como se não fossem nada. As imagens difundidas pelos jornais e pelas tevês são chocantes. E a impressão que temos é de que todo esse desastre só está no começo. Quando teremos paz? Quando a maior parte da população terá direito a uma vida melhor? Cada nação tem o direito de decidir o seu destino.

Pedro Macário,

Asa Norte

Ser repugnante

O deputado Arthur do Val, mais conhecido como Mamãe Falei, é a representação do que há de pior na nossa sociedade, infestada por machistas, misóginos, racistas. É inacreditável que a população de São Paulo tenha dado um mandato de deputado estadual a esse verme que insultou todas as mulheres ao se referir de forma chula e sexista às ucranianas. Ele deve ser banido da vida pública. Um ser como esse merece o esquecimento. O pior é que, até outubro, todo mundo terá esquecido as barbaridades que ele falou. E será reeleito. Podem apostar.

Cilene Pereira,

Sudoeste

Guerra

Depois de um dia de trabalho duro na roça, o corpo lasso, um banho quentinho com a água que brota aqui perto, aquecida no fogão a lenha. Uma janta com o sol se pondo, simples , mas saborosa , com aquilo que foi plantado e colhido em casa. Após a conversa , nada de televisão, mas uma cama confortável para o friozinho da Chapada dos Veadeiros. Então, meu pensamento voa, distante, até a Ucrânia. Nesse mesmo instante, bombas explodem, mísseis zunem nos ares, e o povo angustiado perde seu abrigo, seu alimento, seu conforto e suas raízes. Que tragédia ! Coloco-me nos seus lugares, pelo menos em pensamento, e vem uma tristeza profunda. Para que isso, irmãos ? Guerra é o lugar onde os jovens que não se odeiam se matam sem saber os motivos, enquanto os velhos que se odeiam e fazem as guerras não têm coragem de se matar, disse um jovem aviador alemão na 2ª Guerra Mundial.

Humberto Pellizzaro,

Plano Piloto

Ceasa

O presidente da Ceasa-DF foi entrevistado pelo Correio (CBAgro, 26/2), porém ignorou a questão da qualidade e falou apenas do novo Mercado Central e destinação de restos de produtos às entidades de assistência social. É recorrente sua fuga ao tema da qualidade dos hortifrutigranjeiros. Por que a Ceasa recebe frutas colhidas com 30 a 60 dias antes do atingimento do ponto de grana para maturação adequada? Frutas mirradas, sem concentração ideal de açúcares, especialmente na banana, na manga, na laranja,no abacaxi, na uva e em outros? A banana prata, magérrima, cheia de quinas, demonstra que houve colheita muito antes do ponto ideal. Talvez para suportar mais de trinta dias em transporte e armazenamento inadequados. Longos dias nas estradas, em caminhões sob sol quente, enlonados e ainda nas filas de espera à porta da Ceasa. Às vésperas da entrega aos supermercados, colocam carbureto para amarelar a casca, mas a polpa, depois de dias em casa, à espera do amadurecimento, fica murcha, azeda, fermentada e escura e com elevado teor de tanino. Imprestável para o consumo, um desrespeito ao consumidor que não volta ao supermercado para exigir a troca. A Ceasa deveria se ocupar da qualidade. Bastaria contratar um especialista em fisiologia de pós-colheita e recusar a receber um único caminhão, ainda enlonado e quente pelo sol, com bananas cheias de quinas ou de mangas super verdes. Certamente, os atravessadores que pegam os rebotalhos na Ceasa de São Paulo, não mais despacharão esses restos para cá. Assim também os gananciosos atravessadores deixarão de assediar os produtores rurais para que façam a colheita antes da hora certa, com frutas "bem verdes" para aguentar o longo tempo sob a lona dos caminhões. Tudo isso ocorre aqui com as bênçãos da Ceasa. Há semanas em que não dá para comprar frutas. Até as laranjas chegam podres nos bons supermercados depois de rejeitadas nas Ceasas, na origem, ou estocadas em verdadeiras saunas lá e aqui. Incompetência, prevaricação? Questão de saúde pública e direito do consumidor para o Ministério Publico!

Paulo Silva,

Asa Sult

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