» Sr. Redator

Fraternidade

A Campanha da Fraternidade vem aí! Iniciaremos a Quaresma em 2 de março, quarta-feira de cinzas. Vamos iniciar um tempo especial de conversão e penitência, em preparação para a Páscoa. Por isso, a quarta-feira de cinzas é dia de jejum e abstinência. Em todo o Brasil, na mesma ocasião, será também lançada a Campanha da Fraternidade (CF) Ecumênica de 2022. Em 2022, completam-se 59 anos da Campanha da Fraternidade (CF), uma ação da Igreja Católica que visa alargar o horizonte da vivência da fé, trazer temas de cunho social para o centro da reflexão eclesial e incentivar ações transformadoras. O embrião da iniciativa surgiu na cidade de Natal (RN), em 1961, quando a arquidiocese local, impulsionada por dom Eugênio Sales se mobilizou para arrecadar fundos em prol de obras sociais. No fim de 1963, a CF foi lançada em âmbito nacional e desde então tem abordado anualmente temas como a fome, o problema fundiário, os direitos dos menores, o desemprego, as drogas, a vida no planeta etc. A Campanha da Fraternidade 2022 neste ano reflete sobre o tema da educação, com o lema "Fala com sabedoria, ensina com amor"(Provérbios 31,26). A Campanha da Fraternidade quer nos ajudar a vivenciar o tempo quaresmal, especialmente a caridade e a justiça nos âmbitos pessoal, comunitário e social.

José Ribamar Pinheiro Filho,

Asa Norte

Natureza

Em 1859, Charles Darwin publicou sua consagrada obra A origem das espécies, tendo a mesma sido a base para a Teoria da evolução das espécies, aceita até a contemporaneidade. Diante dos iminentes riscos à conservação de nosso complexo ecossistema, a exemplo da poluição da água e do ar, que colaboram sobremaneira para o aumento do aquecimento global, foi com deleite que li o caderno Ciência & Saúde do CB (15/2). Para melhor contextualizar os assíduos leitores, de acordo com o apetitoso artigo 'Hora de se adaptar', de Paloma Oliveto (pág.12), especialistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da ONU, estão elaborando e direcionarão um documento a formuladores de políticas públicas, no Brasil e no restante do nosso "planeta Azul". Na qualidade de pesquisador da UnB, além de fellow da George Mason University (GMU — Water Management & Sustainability) — consórcio mundial do qual orgulhosamente participei, representando o continental Brasil, e que, tendo sido premiado, posteriormente se firmou como programa que atualmente é referência naquele país norte-americanos — posso aqui elencar algumas das Academias Internacionais mais conceituadas: Columbia, Harvard, além da própria G.M.U, ambas lá sediadas. Nos EUA, inclusive, tive a feliz oportunidade de conhecer cérebros incríveis, sendo um deles o ilustre professor Thomas Lovejoy, ex-apresentador do Canal do Tempo do IPCC (ONU) e um dos cunhadores do termo "sustentabilidade", destaque em sua Teoria sobre o Aquecimento Global, ilustrada no documentário hollywoodiano Uma verdade inconveniente, acredito que aqueles que acompanham de perto a geopolítica sabem que, por muito pouco, não alçou o ex-senador Al Gore à presidência daquela imperiosa nação do Hemisfério Norte.

Nelio S. Machado,

Asa Norte

Solidariedade

Gesto valoroso, digno e exemplar de servidores do Senado Federal: por meio da criada Liga do Bem, arrecadaram perto de 35 toneladas de doações para as famílias atingidas pelas enchentes em Petrópolis. As doações foram enviadas em uma carreta, obtida pelos voluntários da Liga do Bem. O material coletado será entregue no Museu do Artesanato de Petrópolis. De lá vai para o Centro de Direitos Humanos para ser distribuído. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, exaltou a marcante iniciativa.

Vicente Limongi Netto,

Lago Norte

Insanidade sangrenta

Nos últimos dois anos, o mundo entrou em luto. Até hoje, são quase 6 milhões de mortos pela covid-19, um inimigo invisível que trouxe a tristeza enxergada na face de todos que perderam seus entes queridos e daqueles que se solidarizam com a dor do próximo. Mas o entristecimento do planeta não foi suficiente para o sanguinário Vladmir Putin, presidente da Rússia. A invasão da Ucrânia é algo absurdo e torna Putin um líder execrável, como bem pontuou o editorial do Correio (24/2). A decisão é um retrocesso no tempo, que desloca o século 21 ao período medieval. Os países democratas e humanizados devem impor sanções rigorosas à Rússia e forçar o fim desta guerra insana e injustificável contra os ucranianos.

Evaristo Carvalho,

Lago Norte