Alimentos
Parabenizo o editorial do CB pela realização, em 9/2, da "live" Sistemas Alimentares e Desenvolvimento Sustentável (10/02, matéria de capa). Agradecendo, primeiramente, ao jornalista Vicente Nunes, pela escolha e leitura das perguntas que enderecei ao assessor regional da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e à professora de biologia da UnB, ilustres participantes do evento, que as responderam com maestria, respectivamente, representados pelo senhor Fábio Gomes e pela doutora Mercedes Bustamante, versando acerca de temática fundamental à conservação de nosso planeta Azul: o desenvolvimento sustentável. Por derradeiro, deixo registrado, por meio destas linhas, minha humilde opinião: na qualidade de cidadãos, conscientes que somos, é imperioso e urgente refletirmos, tanto sobre a adoção/manutenção de hábitos alimentares saudáveis, bem como sobre a iminente necessidade de se conservar nossa Floresta Amazônica e demais biomas, especialmente seus recursos hídricos — não renováveis — para, somente assim, garantir o sutil equilíbrio que permita o crescimento econômico de nosso país sem, contudo, prejudicar as variadas — e magníficas — formas de Vida que conosco coabitam sobre esta enorme e arredondada superfície territorial. Aos colegas gestores públicos, rogo que as palavras ao ecoarem em vossas iluminadas mentes, precedendo à tomada de decisões, sejam sempre as seguintes: consciência ecológica e resiliência!
Nélio S. Machado,
Asa Norte
Combustível
O que o governo e os parlamentares devem fazer é criar um imposto único para os combustíveis. Certamente esta estratégia, se adotada, diminuiria o preço final dos produtos. O que não podemos é pagar dois, três e até mais impostos cada vez que vamos ao posto abastecer!
Washington Luiz Souza Costa,
Samambaia
Má notícia
Chico Anysio contava que na cidade do interior do Ceará, onde nasceu, vivia um moleque que acabou ganhando da comunidade o apelido de "Má notícia", pelo gosto que tinha de repercutir entre os moradores tudo o que fosse de ruim e não prestasse — e que chegasse ao seu conhecimento. Pois hoje, eu me lembrei dele, na hora de ligar a minha "Má notícia", para assistir ao jornal da manhã, preparado para engolir as primeiras tristezas do dia: tragédia em Planaltina, desmatamento recorde na Amazônia, emergência climática em Minas, assassinatos de crianças (Beatriz e João Pedro) — e por aí vai. Haja Deus!
Lauro A. C. Pinheiro,
Asa Sul
Não basta a covid-19?
Parece ser iminente a invasão da Ucrânia pela Rússia. Segundo o noticiário, vários países orientaram seus representantes a deixarem as embaixadas. Se concretizada, a invasão russa poderá desencadear uma guerra mundial. Os Estados Unidos e outras nações se colocaram ao lado dos ucranianos, inclusive, com suas tropas próximas à fronteira do alvo russo. Uma guerra é a incapacidade de diálogo entre os chefes de Estado. Em pleno século 21, trata-se de ato desvairado e incivilizado. Um conflito, com impacto mundial, é tudo que não precisamos neste momento nem em qualquer outro, pois são milhões de vidas que sucumbiram ao ataque do novo coronavírus. A pandemia não findou. A batalha pela vida continua. Guerra, nunca mais. O momento deveria ser dedicado a uma convergência planetária pela vacinação de todas as pessoas, sobretudo, daquelas que vivem situação de miséria nos país pobres, e de investimentos na ciência para o desenvolvimento de um armamento que impusesse um fragorosa derrota ao coronavírus e suas variantes.
Giovanna Gouveia,
Águas Claras
Nazismo
Nesta semana, Bruno Aiub, mais conhecido como Monark, defendeu a criação de um partido nazista no Brasil. Monark já foi desligado do Flow Podcast. Em janeiro de 2020, Roberto Alvim, então secretário da Cultura, citou Paul Joseph Goebbels, um dos principais colaboradores de Adolf Hitler, durante o anúncio do Prêmio Nacional de Artes. O nome Goebbels nos remete aos sombrios atos do grande especialista do III Reich e do Holocausto. Goebbels participou ativamente do assassinato em massa de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Alvim foi desligado da Secretaria de imediato. A Justiça brasileira precisa punir Bruno Aiub, para que pronunciamentos semelhantes jamais ocorram.
José Carlos Saraiva da Costa,
Belo Horizonte (MG)