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Correio Braziliense
postado em 09/02/2022 00:01

Stock Car 2022

Barrichellos fazem dupla muito forte na abertura da Stock Car neste domingo em Interlagos. Rubens Barrichello terá um parceiro especial na Corrida de Duplas, no próximo dia 13, primeira etapa da Stock Car 2022: seu filho, Dudu. Felipe Massa fará uma parceria inédita com Timo Glock para a tradicional Corridas de Duplas, no próximo domingo. O fato curioso da parceria é que Glock tem ligação direta com um dos principais momentos da carreira de Massa. Em 2008, em Interlagos, o piloto alemão foi ultrapassado na última curva por Lewis Hamilton e, com isso, tirou o título mundial do brasileiro. Mais uma carta importante no baralho da Corrida de Duplas! Test-driver da Haas na Fórmula 1, Pietro Fittipaldi retorna à categoria e faz dupla com Tony Kanaan! Duelo de gigantes! Emoção pura.

José R. Pinheiro Filho,

Asa Norte

Canal fechado

Há mais de trinta anos, desde a criação da Net no DF, sou assinante dos serviços dessa empresa de sinal fechado de tevê. Atualmente, assino um pacote combo (tevê, telefone e internet). Entre os canais disponibilizados na minha assinatura, inclui-se o Premiere (721 ao 726) e os canais digitais (570 a 575), referentes à transmissão de jogos do Campeonato Brasileiro e jogos do eixo Rio-São Paulo. Acontece que a Empresa Claro/Net, a partir dos campeonatos, na pandemia, só tem disponibilizado jogos sem interesse, dos campeonatos do Nordeste e do Sul, deixando de transmitir no Premiere os jogos dos Campeonatos do Rio de Janeiro e de São Paulo, e disponibilizando canais pagos, justamente desses campeonatos. Ora, isso não é justo, a empresa Claro/Net não lhe dá o direito de assinar somente os canais de jogos, mas disponibiliza, fora do Premiere e dos canais digitais, canais pagos para esses e outros jogos. Assim, gostaria de ver uma regulamentação dessas assinaturas, sem ferir o direito do consumidor assinante.

Sílvio Antonio de Pádua

Asa Sul

Supremacia

Durante o período pós-ditadura, entre os anos 1980 e 2010, declarar-se de direita no Brasil era um ato de coragem. As manchas deixadas pelo governo militar na história nacional, que incluíram graves episódios de tortura e bagunça econômica, inibiam e desestimulavam o crescimento de uma faixa de eleitores mais afinados com essa orientação ideológica. Confessar-se de direita era praticamente sinônimo de adesão ao autoritarismo dos tempos do general Emílio Médici, algo inaceitável por diferentes aspectos. Entre os políticos mais jovens, uma das raríssimas exceções era o ex-presidente da Câmara Luís Eduardo Magalhães (1955-1998), filho do ex-senador Antônio Carlos, o ACM. Quando questionado sobre seu posicionamento, ele repetia: "Sou de direita e não vejo problema nenhum nisso". Mas sua postura defensiva dá uma medida de como tal opção era (mal) vista por vários de seus pares e pela maioria do eleitorado. De lá para cá, o pêndulo da política se movimentou drasticamente. A esquerda chegou ao poder, saiu de lá pelo colapso administrativo e ético que causou ao país, e o Brasil viu sair do armário uma nova direita e, com forte orientação conservadora e defensora de uma pauta retrógrada nos costumes. Em 2018, um representante dessa corrente venceu as eleições: o até então deputado do baixo clero Jair Bolsonaro consagrou-se presidente da República, com mais de 57 milhões de votos. Muitos votaram no ex-capitão porque o mal maior na visão da grande maioria do eleitorado, o PT não poderia voltar ao poder. Talvez seja cedo, mas, a julgar pelos dados levantados até agora, a disputa em 2 de outubro, provavelmente, se dará entre os representantes do lado direito do espectro ideológico. Todos os nomes com os mais altos percentuais seguem, em maior ou menor grau, essa orientação. Em paralelo, os nomes posicionados à esquerda não conseguem bom desempenho. A única exceção é o ex-presidente Lula. A sombra do líder petista paira hoje como a única ameaça à atual supremacia da direita no país, apesar de Lula ter um passado nada límpido.

Renato Mendes Prestes,

Águas Claras

Opções lamentáveis

É lamentável saber que as opções de candidatos à presidência da República são Bolsonaro, Lula, Ciro, Moro e Doria, entre outros menos cotados. Esse antigo grupo político brasileiro sabe se aproveitar do poder e do dinheiro para se proteger atrás do foro privilegiado e continuar tendo acesso ao dinheiro público. As brechas permitidas pelas leis são bastante conhecidas e apreciadas pelos velhos caciques da política. Pelo que tudo indica, teremos uma alternância no poder, entre os partidos de direita e de esquerda. As verdadeiras reformas necessárias para viabilizarem os investimentos e o desenvolvimento do país não são implementadas, pois golpeiam diretamente os aproveitadores da máquina pública inchada e dos impostos abusivos.

José Carlos Saraiva da Costa,

Belo Horizonte (MG)

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