Maracutaias
Permitam-me manifestar os meus pêsames à cobertura que vocês, do Correio Braziliense, fizeram relativamente às maracutaias do juiz parcial e criminoso Sergio Moro neste dia 20/10/2022, por divulgar Cartas ao Redator de leitores, como Flávia Maria Lucena Pereira, e não dar espaço a eventual contraponto de leitores que, certamente, apontam para os malfeitos do Moro. Essa cidadã diz que "Moro abriu suas contas com a maior transparência" e que ele estaria "enfrentando um bando de corruptos que o xingam etc., com fake-news". Quem e quais fakes ela não diz. No final, defende que um corrupto como Moro seja o presidente que irá 'salvar' o Brasil. A mesma coisa relativamente ao José Alves, que insinua — e mente — que Lula não foi inocentado; ele apenas teria conseguido a prescrição do processo. Ora, o caso está enterrado, inclusive pelo fato de que, pela idade de Lula, não tem como abri-lo novamente! Além disso, os atos do senhor Moro foram todos anulados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por absoluta falta de provas contra Lula. Mas o José Alves afirma, de forma leviana e irresponsável, que no processo havia "provas até demais" contra o ex-presidente e acha que o mesmo voltará a ser reaberto. Lamentável!
Emerson Leal,
Lago Norte
Transparência
O que vem sendo chamado de "era digital" tem um sinônimo incontornável: "era da informação". Em nenhum outro momento da história humana foi possível saber com tanta facilidade, pela tela do celular, por exemplo, o que está ocorrendo em qualquer ponto do planeta. Ao contrário do que se poderia supor, o fenômeno, creditado, com razão, à internet, não traz apenas benefícios aos meios de comunicação, na verdade, impôs a eles desafios monumentais. O maior é que continuem imprescindíveis para o seu público, diante da avalanche de notícias postas em circulação por um sem número de agentes e de interesses, às vezes, inconfessáveis, disso decorre a explosão das fake news. Para enfrentar esse novo cenário, o Correio Braziliense se vale daquilo que o transformou em um dos jornais mais influente do país: o jornalismo com qualidade e transparente nas diversas plataformas que levam sua marca. Reflexão a respeito dos fatos e revelações de interesse público sobre os poderes que movimentam a sociedade (os furos, no jargão da imprensa) estão no DNA das reportagens do CB que, em sua natureza interpretativa, abrigam informação e opinião. É nesse norte que, o CB se debruça sobre um variadíssimo leque de assuntos. No âmbito político, analisa os imbróglios que ocorrem no cotidiano. No plano da economia, retrata o tema que notadamente comporta luz e trevas, assim como nas mais diversas pautas. Na era da informação, o conhecimento transmitido com responsabilidade e rigor é um ativo fundamental para o cidadão. Entregar tal tipo de conteúdo regularmente a seus eleitores, e representá-los na defesa incondicional da democracia, é a razão de ser do jornal.
Renato Mendes Prestes
Águas Claras
Reforma da Previdência?
A divulgação nas redes sociais do contracheque dos proventos de Jair Messias Bolsonaro relativo a sua "Aposentadoria Especial — Deputado Federal/militar da Reserva", de R$ 66.196, mostra o quão distantes estão os trabalhadores brasileiros dos políticos profissionais ao se aposentarem. Se somarmos os vencimentos do presidente que giram em torno de R$ 41.900, percebemos que a desigualdade é de anos-luz se compararmos aos brasileiros que, em média, recebem dois salários mínimos por mês do INSS. A reforma foi feita para prejudicar os aposentados e pensionistas, e deixar os políticos, militares e desembargadores desfrutando de seus polpudos vencimentos de marajás tupiniquins. Quem foi a favor dessa reforma e da trabalhista é cúmplice desse desaforo criminoso contra o cidadão comum desse país.
Rafael Moia Filho,
Bauru (SP)
Congresso
E então: o Congresso Nacional retoma seus trabalhos: (a) em um grande ato pró-vacina, inclusive a infantil, contra a proliferação de armas e da violência dela decorrente e contra o extremismo; ou (b) no velho estilo Big Center, falando só em emendas, fundão e outras farofas?
Marcos Paulino,
Águas Claras
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