Luto
Françoise Forton, com carisma e elegância, marcou época na teledramaturgia brasileira. Lembrarei dela linda e talentosa fazendo George Sand no teatro! Voz e interpretação impecáveis. Triste perda.
José Ribamar Pinheiro
Filho,
Asa Norte
Elogio
Excelente a correlação feita por Rosane Garcia em seu artigo denominado "Terceiro Setor e Economia". As OSCs atuam no hiato deixado pelo Estado. Em época de pandemia, tornou-se ainda mais evidente e necessária a atuação desse tipo de organização. Entretanto, é no mínimo suspeito ver apenas uma ONG, citada na mesma edição deste jornal, comandada pelo ex-jogador Léo Moura, receber vultosa quantia em dinheiro por meio do Orçamento secreto, enquanto outras, com igual ou maior importância para o momento, custeiam-se com iniciativas próprias, sem a presença do poder público.
Ricardo Viana,
Jardim Botânico
Televisão
As redes de televisão estão tão ridicularizadas (sem exceção), que pouco me disponho a assisti-las. Pela manhã, é só culto. À tarde, disponibilizam mais cultos, culinária, fofocas e programas policiais recheados de crimes com conteúdo sangrento. À noite, temos, para variar, cultos e telejornais cujos recheios são: mortes por covid, vacina para covid e ômicron. Tem um telejornal que, se espremer, sai DNA do Bolsonaro ou do vírus que continua fazendo estragos. Qual a minha opção? Durante o "Jornal do Bozo", mudo para o YouTube. Lá, acesso canais como TV Cultural Chico Museu, Canal Reforme Aqui, Allan dos Pios, Tarcísio Vida no Ceará e outros, cujos conteúdos são voltados para a realidade do interior, da vida na roça, da natureza e, principalmente, para o solidário. Pessoas do mundo inteiro ajudam famílias pobres e necessitadas que deveriam ser assistidas pelos governantes, mas que são esquecidas, inclusive, pelos gananciosos políticos das políticas rasteiras e covardes. Vamos boicotar as redes televisivas. O YouTube tem conteúdos interessantíssimos, contrariamente ao esgoto das TVs abertas.
José Monte Aragão,
Sobradinho
Iluminação
No último domingo, à noite, passei pela Esplanada dos Ministérios para ver a iluminação de Natal, onde o GDF pagou R$ 14 milhões para uma empresa instalar aquela atração. Leitores, é inacreditável a gente saber que o governo local gastou esse valor pela iluminação. A nossa bonita, que já foi mais bela, cidade sofre com tantos problemas, como: muitos trechos escuros, falta de merenda escolar e remédios para quem precisa, hospitais lotados, asfalto péssimo e escolas que precisam de reforma. O MP e o TCDF precisam investigar esse contrato. Com esse valor, daria para construir várias UPAS para atender a população que sofre nas filas na rede de saúde pública.
Sebastião Machado Aragão,
Asa Sul
Senado
Após vermos na mídia figuras como o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles querendo sair candidatos ao Senado nas próximas eleições, para uma Casa onde, se forem eleitos, fariam companhia ao senador flagrado com dinheiro na cueca, a um ex-jogador de futebol, a uma ex-jogadora de vôlei e a uma mãe suplente que é senadora após assumir o cargo do filho, senador licenciado, chegamos à conclusão de que a escolha de nossos senadores está completamente desvirtuada. Há urgência de uma PEC que modifique esse tipo de eleição. Como os senadores são representantes dos estados pelos quais foram eleitos, atualmente, em número de três por unidade federativa, a sugestão seria que eles fossem escolhidos pelas assembleias legislativas estaduais respectivas, sendo condição obrigatória para ser candidato ao cargo ter sido governador do estado. Imaginem como teríamos um Senado com muito mais respeitabilidade, composto por pessoas conhecidas nacionalmente, com larga experiência de gestão pública, cujos suplentes seriam os menos votados, o que deixaria de existir essa figura esdrúxula de uma mãe ser escolhida como suplente. Em estados onde não houvessem ex-governadores suficientes para serem candidatos, excepcionalmente, poderiam ser escolhidos ex-prefeitos das respectivas capitais.
Paulo Molina Prates,
Asa Norte