Alerta importante
A coluna do jornalista Luiz Carlos Azedo, deste domingo (9/1), traz uma informação preciosa e bastante lógica sobre a possibilidade de o lamentável presidente Bolsonaro ter um Plano B para empurrar goela abaixo do país um regime de exceção, em caso de iminente derrota nas eleições deste ano. Este é o único projeto deste execrável mandatário, voltado à ampliação do morticínio que tem patrocinado desde 2021, ao negar a tragédia mundial da crise sanitária pelo Sars-Cov-2. O alerta de Azedo sinaliza para a importância de uma ampla aliança entre todos os partidos políticos, todas as forças não negacionistas da sociedade brasileira, inclusive empresários, e, sobretudo, do Judiciário, para conter a escalada perversa, desumana, letal e irresponsável do desgoverno, sob o comando de um capitão, que saiu pelas portas dos fundos do Exército. "É preciso estar atento de forte", como remenda a música Divino Maravilhoso, de autoria dos baianos Gilberto Gil e Caetano Veloso. Diferentemente da canção, temos que "temer a morte", que tem como aliado o desgoverno, que espalha terror e tenta antecipar a finitude da vida de todos os brasileiros. O Brasil será exterminado ou se tornará república do crime organizado, caso o bolsonarismo altamente tóxico siga em 2023 no comando da nação.
Emiliano Gonzaga Lopez
Vicente Pires
Altivez
Dignidade, honra, honestidade, destemor, coragem. Todos esses predicados estão contido na resposta do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o contra-almirante Antonio Barra Torres, às levianas suspeitas levantadas pelo presidente Bolsonaro, que, incapaz de administrar o país, provoca crises cotidianas para escamotear a sua inegável competência à frente do cargo que ocupa. Dificilmente, Bolsonaro terá condições de fazer uma réplica ao desafio de Barra Torres, muito menos de levar adiante a sua falácia fraudulenta. Parabenizo o contra-almirante pela sua altivez. A Anvisa é uma instituição respeitada pelo seu trabalho e responsabilidade com a saúde pública. Seus técnicos e especialistas têm dado, a cada momento e, principalmente, nesta maldita crise sanitária, exemplos inquestionáveis de competência e preocupação com bem-estar da sociedade. Têm adotado comportamento oposto ao do presidente negacionista-mor, que vem sendo repudiado pela população pelas suas atitudes incompatíveis com o cargo que, lamentavelmente, ocupa. O almirante e os profissionais da Anvisa mostraram que o país não é de "maricas" nem de "frouxos".
Herondina Soares,
Asa Norte
Saneamento
Li o desabafo do Sr. Paulo Gregório (9/01/2022) "Quando o presidente da República menospreza a morte de crianças, há uma grave ameaça real ao futuro do país", com o qual concordo ipsis litteris. Gostaria de indagar se o senhor tem ideia de quantas crianças morrem todos os dias, todo mês e todo ano pela falta de saneamento básico (esgoto sanitário e água tratada)? Pois bem, li na internet que o Marco Legal Sanitário criado pela Presidência da República e aprovado no senado com 13 votos contra, sendo 3 de senadores do Norte, nove do Nordeste e um do Rio Grande do Sul. O senhor não acha que a recusa desses 13 senadores, em sendo verdade, ao negar aprovação do projeto do governo, é também uma grave e imensa ameaça real ao futuro da nossa Nação?
Fernando Américo
Rozzante de Castro,
Lago Sul
Chuva e infraestrutura
O temporal de sábado mostrou o quanto é deficiente a captação das águas pluviais no Distrito Federal. No Plano Piloto, as tesourinhas se transformam em lagos. No início da Asa Norte, inclusive, há embargo, com ajuda da PM para evitar o tráfego nelas. Em Ceilândia, onde estive no início da tarde, as ruas entre as quadras se transformaram em rios caudalosos. O asfalto de péssima qualidade, a força da água abre enormes crateras, que ameaçam a segurança e causam danos aos veículos. Não há como desviar dos buracos encobertos pela chuva. Pouco adianta o governo anunciar centenas de obras, quando infraestrutura existente está arruinada por falta de cuidados e manutenção. Talvez, melhor do que obras, algumas muito questionáveis, fosse o caso de consertar o que está em péssimo antes de fazer outras obras que, ao final, também ficarão abandonadas. Mas, em período de eleição, o que importa mesmo é colocar plaquinhas na inauguração de obras. O futuro delas não tem a menor importância.
Tobias Vieira,
Sudoeste