Que venha paz, que impere a solidariedade e que as oportunidades para uma vida melhor se multipliquem. Mas, antes de tudo, 2022 será um ano de desafios e lutas. E estamos prontos para este enfrentamento. Ainda há a ameaça da covid-19 e suas sequelas na saúde das pessoas e na economia, mas é hora de seguir em frente, com esforço e muito trabalho, para que a esperança que todos depositamos em dias melhores se torne realidade.
Um desses desafios é manter a administração pública funcionando com a mesma intensidade neste ano eleitoral. Será preciso separar a política partidária das ações efetivas, ainda mais em um momento em que as famílias carentes mais precisam. Estamos ainda na fase de reunir forças, seguirmos na luta pela consolidação de uma sociedade mais justa.
De uma coisa todos podem estar certos: o GDF não vai parar. Há quem se comporte como se a pandemia não tivesse afetado a vida de todos nós. Como se atividades inteiras não tivessem sido interrompidas, do futebol ao próprio noticiário da TV - muitos jornalistas apresentaram as notícias sem sair de casa durante meses -, do comércio ao turismo. Nos momentos mais difíceis, o ritmo foi até reduzido, mas nunca paramos.
Procuramos agir com responsabilidade, fechando tudo quando foi preciso, e tomamos essa atitude antes de todos os governantes, e reabrindo com responsabilidade. Mas há problemas a enfrentar. É a nossa luta neste novo ano.
A retomada da economia no Distrito Federal se dá de forma consistente e com rapidez. Nos últimos três meses do ano, registramos queda nos índices de desemprego, o que mostra a força do nosso empresariado, mas também graças a ações que tomamos, facilitando o pagamento e reduzindo o valor de tributos. O resultado é que a taxa de desemprego já é a menor dos últimos cinco anos.
A indústria da construção civil está em um de seus melhores momentos, o que deve melhorar ainda mais em 2022, com a destinação de novas áreas para a habitação e incremento nas obras públicas. Este vai ser um ano de muita atividade, com o lançamento de obras importantes para romper de vez com o imobilismo do passado, e mais entregas de equipamentos públicos em todas as regiões administrativas, em todas as áreas.
Já estamos construindo cinco novos viadutos; pelo menos outros quatro devem ser iniciados. O Túnel de Taguatinga será inaugurado em meados do ano, vamos começar obras de expansão do metrô e haverá um pesado investimento na renovação completa do asfalto em vias importantes.
Este trabalho já começou. Já estamos reformando e melhorando avenidas importantes em vários locais, como a Hélio Prates, em Ceilândia, a dos Pioneiros, no Gama, da mesma forma que fizemos com a W3 Sul, já entregue à população. Em breve começam as obras na avenida do Paranoá e na W3 Norte.
Ainda no início do ano vamos entregar mais duas Unidades de Pronto Atendimento, em Vicente Pires e Brazlândia, completando a primeira fase do nosso plano. E outras duas UPAS serão construídas — uma no Guará, outra na Estrutural — para aumentar a capacidade de atendimento da nossa rede. Houve atraso no cronograma de entrega desses equipamentos, é verdade; mas houve também esforço redobrado para que nada parasse.
Em outra ponta, já entregamos 10 Unidades Básicas de Saúde, onde são resolvidos 85% dos problemas de saúde. Ao mesmo tempo, reforçamos e ampliamos o número de equipes do Saúde da Família, que fazem o atendimento imediato e permanente à população. Já são 635 equipes completas. Quando assumimos o governo, a cobertura era de 22%; já estamos chegando a 83%. E para este ano devemos entregar pelo menos mais 11 UBS.
São cerca de oito mil novos servidores só na saúde. Com todo esse esforço, o número de consultas mensais foi ampliado em mais de 90 mil (31.500 nas novas UPA e 60 mil nas novas UBS), o que certamente irá reduzir a pressão nos hospitais e clínicas públicas, que poderão estar mais dedicados às especialidades e cirurgias eletivas.
E não custa lembrar que construímos o Centro de Medicina Nuclear, instalando o supertomógrafo que estava encaixotado há mais de 10 anos.
Na educação, é preciso comemorar o grande sucesso na volta integral às aulas. Houve um empenho extraordinário dos servidores para que isso fosse alcançado. Aproveitamos o tempo de recolhimento para reformar todas as escolas, com pequenas ou grandes obras, deixando todas as salas em condições muito boas. E já começaremos o novo ano com mais duas escolas de gestão cívico-militar — vamos chegar a 12 escolas -, aumentando a oferta de vagas para pais e alunos que preferirem esse modelo.
Mas 2022 será um ano que vai exigir de todos nós uma maior atenção com o próximo. A retomada da economia já começou, mas milhares de brasilienses precisam de assistência para atravessar o momento difícil. O GDF está criando condições para que as empresas contratem mais e também atua com programas sociais que oferecem condições mínimas para uma vida digna.
Mais de 700 mil pessoas já foram alcançadas por este auxílio; no caso dos cartões Creche, Prato Cheio e Gás, conseguimos no final do ano, com apoio da Câmara Legislativa, que eles sejam permanentes. É uma grande conquista, uma vitória de toda a sociedade do Distrito Federal, mostrando que a nossa força está justamente na fé, no trabalho e na solidariedade. Que Deus nos ajude e nos dê força para conseguir esses objetivos. Um feliz ano novo para todos.
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