O desmonte da Lava Jato
O Brasil assiste a uma das mais graves situações políticas de sua História, o desmonte da Lava Jato!
É uma vergonha para uma Nação ver, gradativamente, figuras políticas nefastas como o ex-presidente Lula, Aécio Neves, Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Valdemar Costa Neto e outros voltarem à cena política como se nada tivesse acontecido.
Toda essa manobra político-judicial contou com o apoio do atual presidente da República, interessado em evitar que seus próprios filhos se transformem em Deus nos tribunais brasileiros.
Ao Judiciário, em sua relevância e importância política nos dias atuais, coube o papel de anular as condenações, de dar aval aos pareceres de advogados comprometidos em soltar políticos corruptos.
Firulas jurídicas como a área jurisdicional dos processos serviram de fundamento legal para a revisão de condenações. Com isso, infelizmente, esses políticos estarão na cédula eleitoral pedindo nosso voto.
É a hora de dizer não!
Patricio Souza
Lago Norte
Filme bom, mas diversão salgada
Cansada do exílio em casa por quase dois anos, eu tomei coragem e resolvi pegar um cineminha. Filme bom, sala arejada e seguindo as restrições, até aí, tudo lindo e maravilhoso. O único porém foi na hora de fazer as contas do que gastei com o estacionamento do shopping, a sessão, a pipoca e o suco. Rapaz, voltei pra casa com a sensação de ter sido vítima de assalto à mão armada.
Elizabeth Martins
Vila Planalto
Sábias palavras de Carlos Velloso
Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Velloso deu uma entrevista esclarecedora para o jornal Estado de S. Paulo e soltou uma frase lapidar que devia ecoar na consciência dos atuais ministros da Corte: "A prisão em segunda instância é perfeitamente constitucional".
Com a experiência de anos de magistratura, Velloso deu um tiro certeiro na discussão que fez o STF mudar de opinião e permitir a soltura de muitos políticos corruptos, embora a tenha dito muito tardiamente. Infelizmente.
Vanda Moreira
Asa Sul
Incoerência ministerial
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reza a cartilha que o presidente Bolsonaro lhe manda todo dia. Às vezes, às 4 da manhã, como o próprio revelou numa live semanal.
Então, se o presidente diz que as crianças de 5 a 11 só serão vacinadas com autorização dos pais e com prescrição médica, o seu ministro da Saúde, assim como seu antecessor, o general Pazuello, repete a ordem como um ventríloquo eficiente.
Na prática, então, o ministro da Saúde é o próprio presidente Bolsonaro. O ministro Queiroga precisa ter cuidado, porque seu antecessor fazia a mesma coisa e acabou sem o cargo, depois da pressão da opinião pública.
Alexandre Matos
Lago Norte