» Sr. Redator

Discussão inútil sobre a vacina

O presidente Bolsonaro e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, insistem num negacionismo sem fim. Agora, além de tentar impor a prescrição médica para vacinar crianças de 5 a 11 anos, os dois inventam o óbvio: a obrigação de os pais autorizarem a vacinação dos filhos.

O Brasil, em sua larga tradição de vacinações infantis coletivas de sucesso, jamais pediu que pais autorizassem seus filhos a se vacinar, pela razão óbvia que os dois parecem ou fingem desconhecer: quem leva os filhos para vacinar são os próprios pais ou avós.

O que se conclui: o presidente e o ministro da Saúde querem mesmo é atrapalhar a vacinação ou criar dificuldades para que ela ocorra.

João Paulo de Oliveira

Asa Sul

Redescobrindo o Eixo Monumental

Um novo olhar para a cidade provocado pela pandemia me fez descobrir o mais aprazível lugar para caminhar em Brasília: o Eixo Monumental. O que pode tornar esse trecho ainda melhor é a presença mais frequente de PMs fazendo patrulhamento a cavalo e de bicicleta.

Maria Aparecida Junqueira

Sudoeste

Inflação de quem mesmo, cara pálida?

Uma ida ao supermercado desmente a medição do governo de que a inflação no ano está em torno de 10,5% no ano. Basta ir a um deles para que o índice do governo seja desmoralizado pela realidade brutal dos preços.

Arrisco a dizer que nenhum produto de qualquer supermercado — do mais simples ao mais sofisticado — não tenha mais de 15% ao ano.

A inflação que eles medem não reflete a realidade, e cabe uma pergunta: inflação de quem, cara pálida? Só se for a de vocês, porque a nossa está muito mais elevada do que os 10,5% medidos pelo IBGE.

Carlos Martins

Lago Sul

Sem réveillon e sem carnaval

O avanço da nova cepa Ômicron no continente europeu está devastador. Na França e no Reino Unido já bateu a casa dos 100 mil novos casos em 24 horas. Números impressionantes e assustadores até mesmo para países avançados como os europeus.

Lá, as autoridades agem com rapidez e adotam medidas imediatamente. A Holanda promoveu um novo lockdown e fechou tudo até 4 de janeiro. Alemanha, França, Inglaterra e Portugal seguiram quase o mesmo caminho e retomaram as antigas medidas de distanciamento social, com o retorno do uso de máscaras em locais públicos.

Aqui no Brasil, alguns governadores e/ou prefeitos de capitais cancelaram corretamente as festas públicas de final de ano.

O caminho é esse. Agir com responsabilidade e precaução, porque a população e os profissionais de saúde não aguentam mais um surto, um pico na pandemia que já matou mais de 618 mil brasileiros.

Antônio Carlos Pereira

Asa Norte

Em 2022, nem Lula nem Bolsonaro

A eleição presidencial ainda está longe, mas já tomei a decisão de que não votarei nem em Lula nem em Bolsonaro.

O Brasil não merece passar por essa vergonha de ter que escolher entre o homem que levou o país à sistematização do roubo, o petista; ou o irresponsável que, com suas atitudes insanas, não respeita a liturgia do cargo e menos ainda o povo brasileiro.

O país, com certeza, merece e vai optar por um nome da chamada terceira via. Nomes não faltam. Tem até demais. Moro, Doria, Rodrigo Pacheco ou qualquer outro nome será melhor para os brasileiros do que Lula ou Bolsonaro.

Ana Cristina Pires

Planaltina