Maravilhas de Brasília
Dad Squarisi lançou o livro Maravilhas de Brasília, na livraria Travessa na Casa Park, com a presença de inúmeras e refinadas empresárias e integrantes da sociedade brasiliense, onde o autografou. Assim saiu da rotina quanto a sua arte requintada de professora e conselheira de português. Érico Veríssimo, ao analisar as obras de Jorge Amado por retratar em seus romances a linguagem coloquial do povo, afirmava que um professor de portugues nunca seria um bom romancista. Nisso ele pecou grosseiramente. É certo que há mesmo dificuldades, porque o professor sempre procura os termos que atendam a linguagem gramatical. A autora não fez arrodeios e fez a apresentação das obras de Brasília como um retrato para as atuais e futuras gerações. Brasília, como um todo, já é a décima quinta maravilha do mundo e da natureza, concorrendo com o Colosso de Rodes, os Jardins Suspensos da Babilônia, Cristo Redentor, Muralha da China, Coliseu na Itália, entre outros. Tudo indica que Brasília seja a mais importante da era moderna, existindo mesmo uma atração infinita pelo seu esplendor, para chamar a atenção de uma professora de português a dedicar um livro sobre suas belezas. É uma dádiva de Deus pela intercessão de Dom Bosco.
José Lineu de Freitas,
Asa Sul
Divina razão
Em certa época divergia da máxima: "cada povo tem o governo que merece". Hoje penso diferente. Como respeitar um povo chamado de "maricas" e que permanece indiferente como zombis. Nada mais verdadeiro que aquela piada sobre os povos que foram reclamar a Deus contra os privilégios que dera ao Brasil. O Mestre foi enfático: "Esperem para ver o povinho que vou colocar lá". Meia dúzia de conspiradores conseguem retirar da cama um general caquético (monarquista ainda por cima) para trair um amigo e proclamar a República (!) que nasce estropiada. Ainda expulsaram o monarca escravagista, refém dos latifundiários, que lhe abarrotava as algibeiras para manter o fausto palaciano e financiar suas viagens de meses pelo mundo, supostamente para aprimoramento científico.. Não vejo saída para um país onde um presidente expulso das Forças Armadas tem a coragem de dizer que, caso fosse aprovada a exclusão de ilicitude, pediria retorno às armas e como novo 007, com licença para matar, sairia por aí, despejando balaços. Inacreditável! Pelo menos não é ladrão argumentam os toscos fundamentalistas, como se atulhar as algibeiras do Centrão não fosse espoliação do povo, tão grave quanto o mensalão e o petrolão. Seriam apenas uma mordida de formiga num elefante. Deus tinha razão!
Renato Vivacqua
Asa Norte
Indagação
Eu gostaria de fazer uma indagação a você, caro eleitor que, em 2018, votou no então candidato Jair Bolsonaro. Eu quero saber se bateu em você arrependimento descomunal por ter lhe confiado o voto. Eu votei nele. Acreditei em suas promessas, principalmente porque ele se dizia um cristão, e cristão não deve faltar com a verdade. Levei em consideração o que está escrito no livro de Colossenses, capítulo 3, versículos 9 e 10: "Não mintam uns aos outros, visto que vocês já se despiram do velho homem com suas práticas e se revestiram do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador". Ah, eu me arrependi, ele se curvou ao toma lá dá cá e o Brasil está nas mãos do Centrão. Diga-me se você se arrependeu. Não precisa ter medo de dizer a verdade. Siga a recomendação bíblica e evite pecar. E outra, no regime democrático você não precisa esconder a sua frustração, pode expô-la. Em 2022, todo o cuidado é pouco. Não entre nas vias erradas. Há quem diga que a terceira é a opção mais acertada.
Jeovah Ferreira
Taquari
André Mendonça
O Senado Federal deu um presentão de Natal ao bolsonarista e terrivelmente evangélico André Mendonça, ao aprovar sua indicação para o Supremo Tribunal Federal. Acompanhei parte da sabatina e não há dúvida de que a Alta Corte ganha mais um magistrado subserviente aos caprichos do mais nefasto presidente de todos os tempos, ou pelo menos desde a redemocratização do país. Em vez de haver uma evolução, mais um ser do atraso chega para contaminar o STF com ideias superadas pelos novos valores humanitários.
Arthur de Castro,
Asa Sul