» Sr. Redator

Marília Mendonça

Melancólico até demais o trágico acidente que ceifou as vidas da grande artista Marília Mendonça, equipe de trabalho, piloto e co-piloto. Sempre no meio da arte e cultura musical se verificou e ouve-se falar no rei Roberto Carlos; com o infeliz acontecimento, é que para a cantora e compositora vem surgindo o chamamento de rainha. Você, Marília, há seis anos e mais tem esse merecido título, e é, sim, super rainha e vem de Deus, e de nós fãs. Seus 14 bilhões de visualizações é recorde no planeta Terra. Você inovou, muito bem, dentro do estilo sertanejo com suas letras e sua voz encantadoras. Você, Marília, tão jovem... tão cheia de vida e com muitos sucessos nas paradas e passagens populares com seus shows superlotados; mas nos deixou seus exemplos de caridade verdadeira, líder das mulheres no meio artístico e em campanhas sociais; doutora, sim, com teses comprovadas em revolucionar o estilo sertanejo no Brasil e no mundo. Vá com Deus! Condolências aos famíliares da Marília e das outras vítimas!

Antônio Carlos Sampaio Machado,

Águas Claras

» Muita tristeza! A perda de uma jovem aos 26 anos, no auge da sua carreira artística, em acidente de avião. Marília Mendonça uniu milhões de brasileiros em torno da sua arte como cantora e compositora de músicas sertenejas. Além disso, era uma força no universo feminino, que se impôs em um ambiente machista. Ela deixa, indiscutivelmente, um legado artístico, mas também um exemplo de personalidade que não se acanha diante da pretensa hegemonia masculina. Que Deus a acolha com sua extrema bondade e amenize a dor e o sofrimento de sua família ante uma ruptura tão dramática.

Heloísa Vieira,

Sudoeste

Estagnação

O Brasil foi um dos cinco países de maior crescimento entre os anos 1950 e 1980 em todo o mundo. Hoje, o ritmo é inferior até ao de nossos pares na América do Sul, salvo Argentina e Venezuela, diante da pandemia. As nações desenvolvidas cresceram mais do que nós em 2019, o que não é normal. Esse tem sido o padrão desde 2014, quando mergulhamos em profunda e duradoura crise. Não podemos contabilizar 2020 e 2021, por causa da crise sanitária. A principal causa de tal quadro está na produtividade, que é o fator mais fundamental de geração de riqueza de um país. Nas décadas de ouro, ela cresceu em média 4,2% ao ano. As três décadas seguintes viram um incremento de menos 0,6% anuais. E já faz quatro anos que ela está estagnada. É a consequência, basicamente, do esgotamento da estratégia de substituição de importações, dos efeitos fiscais da Constituição de 1988 e da devastadora gestão dos três últimos mandatos do PT. Reformas se fazem necessárias, mas exigirão muitos anos para promover uma expansão mais forte da economia. Até lá, resta-nos a esperança de que não ocorram crises no cenário mundial e que os governantes do Brasil façam as melhores escolhas.

Renato Mendes Prestes,

Águas Claras

Lembranças

Quem conheceu a trajetória política de Leonel Brizola sabede suas virtudes e defeitos. Foi duas vezes governador, uma pelo Rio Grande do Sul, outra pelo Rio de Janeiro. Esse ícone da política brasileira, certa vez, diante de Alzira Vargas, filha de Getúlio Vargas, rasgou a carteira de filiação ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e fundou, então, o Partido Democrata Trabalhista (PDT), partido que o acompanhou ao longo de sua vida. Essa atitude ele tomou por ter se desgostado com decisões tomadas, que fugiam aos princípios morais do PTB, que era eterno rival do Partido Social Democrata (PSD) e da antiga União Democrata Nacional (UDN). Isso em outras épocas, quando a UDN existia, essa do brigadeiro Eduardo Gomes, de Paulo Brossard e Jânio Quadros.

Enedino Corrêa da Silva,

Asa Sul

Desvios

Mais uma vez, o Supremo Tribunal Federal (STF) é acionado para dar um basta à orgia orçamentária do Centrão. A ministra Rosa Weber suspendeu e exigiu transparência à aplicação do dinheiro público, subtraído do povo por meio da invenção espúria e indigna chamada de emenda de relator. Um artifício para facilitar a compra de votos pelo governante da vez e garantir a eleição daqueles que jamais deveriam ter merecido o voto popular para legislar e colaborar com os demais poderes na administração do país. São leis e mais leis e o país segue no subdesenvolvimento, impregnado de miséria, fome e desemprego. É com muito atraso que se dá um basta à farra do Centrão, o grupo mais nocivo aos interesses da sociedade.

Leonora Lima,

Núcleo Bandeirante