Fernanda Montenegro
Uma notícia maravilhosa: “A dama imortal” (Diversão&Arte, página (22), 16/10). Fernanda Montenegro estás prestes a ser eleita como “imortal” pela Academia Brasileira de Letras. O resultado oficial será divulgado apenas em 4 de novembro. No entanto ninguém quis concorrer com ela, em sinal de respeito. Mais que merecido sou seu fã. Montenegro que completou 92 anos este mês, ocupará à cadeira número 17 que era de Afonso Arinos de Melo Franco, morto em março de 2020. A atriz oficializou sua candidatura em 6 de agosto um dia, depois que Gilberto Gil também declarar interesse em fazer parte da ABL, mas em outra vaga, que ainda está disponível. A cultura segue viva, necessária e imortal, apesar dos pesares!
» José Ribamar Pinheiro Filho, da Asa Norte
» Entre tantas notícias negativas e apavorantes, neste cenário obscuro que domina o nosso país, recebe-se como alívio a maravilhosa informação de que Fernanda Montenegro deverá ser escolhida para ocupar a cadeira 17 da Academia Brasileira de Letras, somando-se a outras mulheres eleita como imortal, como Lygia Fagundes Telles (1985), Nélida Piñon (1989) Zélia Gattai (2001), Ana Maria Machado (2003), Cleonice Berardinelli (2009) e Rosiska Darcy (2013). Ainda preciso mais mulheres para haver equidade de gênero na ABL, entre os 40 homens. Mas, aos poucos, isso há de mudar. Fernando Montenegro, com ou sem fardão, é imortal, pelo seu trabalho magnífico na dramaturgia brasileira. Porém orgulha-nos, mulheres, tê-la ao lado de tantas celebridades femininas e que muito contribuem para o reconhecimento das mulheres, relegadas a planos inferiores e vítimas da misoginia e do preconceito descabidos em nosso país. Acredito que ela será eleita sem qualquer dificuldade. Por isso, antecipo: Parabéns, Fernanda Montenegro!
» Eleonora Lima, Lago Norte
Ofensas
Repugnante a falta de decoro e excesso de ignorância do deputado estadual Frederico d’Avila, atacar o papa Francisco e o arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes, chamando-os de “safados”, “vagabundos” e “pedófilos”. Não há dúvida que se trata de mais um bolsominion, que busca, com ofensas a personalidades e a pessoas distintas, ganhar espaço na mídia e sair do ostracismo, uma vez que não têm competência, formação e, sobretudo, educação para direcionar críticas a quem merece ser criticado nem capacidade de expressar ideias ou divergência dentro dos princípios basilares da civilidade. Na prática o indigesto e tóxico deputado tenta imitar o presidente da República, cujo discurso é vazio e sua incompetência, notória. A reação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), exigindo providências, é uma faca de dois gumes. Se, por um lado, deputadinho paulista mereça ser punido pelo seu discurso, por outro, a reação do clero é tudo que ele desejava para ganhar meio segundo de fama. Pois que é Frederico na fila do pão, senão mais um?
» Lívia de Paula Martins, da Asa Norte
Meio ambiente
Por tudo que se lê em diferentes jornais, inclusive no Correio, a participação do Brasil na COP um rumoroso fiasco a envergonhar o país. As queimadas, os desmatamentos, a desidratação dos órgãos ambientais, a suspeita de envolvimento do então ministro Ricardo Salles as organizações criminosas de extração e contrabando de madeira da Amazônia retiram do país qualquer credencial para discutir metas voltadas à redução dos danos provocados pelo aquecimento global. A comitiva não tem esteio para tanto, pois a realidade ambiental do país é a pior em décadas. A política, emanada do Palácio do Planalto, é de destruição do patrimônio ambiental, de estímulo às ações criminosas de garimpeiros, madeireiros e grileiros. Sabe-se que durante o encontro, no fim deste mês, haverá, inclusive, exibições de vídeos, produzidos no exterior, que descredenciam o país. Vem aí mais uma nuvem, carregada de vergonha, sobre o Brasil.
» Jorge de Oliveira, de Taquari
Médicos
Neste domingo, comemora-se o Dia do Médico. Esses profissionais, com algumas exceções, merecem o nosso reconhecimento e respeito pela dedicação que tiveram, e ainda têm, com os afetados pela covid-19. É momento de homenagear a memória daqueles que não fugiram da luta contra o inimigo invisível e, por sua coragem e abnegação, acabaram perdendo a vida no campo de batalha. Entre os muitos profissionais, particularmente, quero homenagear o doutor Jair Evangelista, um pediatra excepcionalmente dedicado aos pequeninos e competente no exercício da medicina. Ele cuidou dos meus filhos, sobrinhos e netos e de milhares de outras crianças de Brasília. Foi um entre as mais de 600 vítimas da covid-19. Mas seu trabalho e dedicação não permitem que ele seja um número entre tantos. Ele se destaca pelo legado que deixou na capital, como garantir a vida de tantos pequeninos que cuidou com amor, carinho e respeito.
» Maria Amélia Vegas, da Asa Sul