Polícia
Um assunto polêmico e midiático tem sido a relação da polícia com as comunidades. Uma parcela da população (pequena), julga truculenta e arbitrária a ação dos homens da lei. Outra confia e os reverencia como protetores. Estudei muito esse convívio e faço algumas reflexões (passíveis de contestação): Concluí que existem três tipos de policiais e que isso influi nas atitudes: o jovem idealista, humanitário que considera estar tendo uma missão (ajudar o próximo); o que procura a instituição apenas como meio de sobrevivência financeira; e o terceiro grupo (infelizmente) engloba os de má-índole, insensíveis, com desvio de personalidade, que se regozijam com banhos de sangue. A solução seria a expulsão desses agentes patógenos, mas o nefasto corporativismo estimula a repetição dos desvarios. Minha sugestão é tratá-los como antissociais, incapazes de controlar seus instintos sanguinários e não deixá-los exercer funções estressantes que possam desencadear o descontrole.
» Renato Vivacqua,
Asa Norte
Arranca-rabos
Surreal a situação do Brasil nos tempos atuais. Alguns integrantes das altas cúpulas dos Três Poderes, em vez de cuidarem das agendas positivas de que tanto carece a nação, vivem nessas intermináveis disputas de poderes, nesses arranca-rabos, nesses infindáveis conflitos, nessa falta de entendimento, de respeito e mesmo de educação, com afrontas verbais nada republicanas, que causam a instabilidade política, bem como o desalento, a insatisfação e a insegurança à população, além dos sérios prejuízos sociais e econômicos ao país. Já tivemos experiências anteriores cujos resultados dessas desavenças foram desastrosos. E, agora, nos últimos tumultos, se vê até um ex-presidente, condenado pela Justiça em duas instâncias, com a parcialidade da Suprema Corte, estar aí, novamente, dando as cartas. Essas lideranças têm que pôr a mão na consciência e conscientizarem-se que são eles os principais timoneiros responsáveis a conduzir esse imenso barco a navegar em águas menos tortuosas, levando-o a lugares mais seguros e amenos. É o que espera os seus passageiros.
» Vilmar Oliva de Salles,
Taguatinga
Obstáculo
Sou servidor da Secretaria de Educação do Distrito Federal e venho enfrentando perseguição. No auge de uma pandemia, sob decreto restritivo de jornada laboral presencial e em pleno mês de férias coletivas, tive o meu salário cortado. Estou em home office. Em casa, ainda cuido de meus progenitores, ambos com diagnóstico positivo para a covid-19 e com uso de medicamentos que a rede pública de saúde, lamentavelmente, não custeia. Recentemente, acompanhei, pela imprensa, que houve exoneração, pelo governador Ibaneis Rocha, em gozo de férias, do secretário de Educação do D. Assim, acredito que outros professores certamente enfrentam o mesmo problema, que, além de ferir direito trabalhista, atinge em cheio a garantia à dignidade da pessoa, expressa em nossa Carta Magna, promulgada em 1988. Diante do acima exposto, gostaria de contar com os seus emergenciais préstimos no sentido de dar holofote ao relato, no sentido de que esse obstáculo homérico possa ser reparado, com a máxima urgência que a delicada situação exige.
» Nelio S. Machado,
Brasília
Saúde
O senador Humberto Costa (PT-PE) lamentou que o presidente Bolsonaro tenha usado politicamente a sua doença para atacar o PT (Eixo Capital, de 15/7). Pergunta-se: o nobre senador pernambucano lamentou quando o ex-presidente Lula disse que a covid-19 veio para bem do Brasil?
» Joares Antônio Caovilla,
Asa Norte
Gratidão
Não faço parte do rol dos que só sabem reclamar, mas dos que reconhecem, com sentimento de gratidão, os benefícios recebidos, como serviços públicos. Foi o caso da assistência domiciliar à saúde de meu pai, de 102 anos de idade, prestada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com qualidade e eficiência. Muita coisa há que se melhorar. Porém, acho que é meu dever valorizar o que de bom é feito. Meu muito obrigada ao SUS e continuo acreditando no meu país.
» Siomara de Sales Trigueiros Araújo,
Copacabana (RJ)