Respeito
Presidente Bolsonaro, respeite os outros. Se quiser ser respeitado. Aprenda a conviver com o contraditório. Em menos de uma semana, o senhor insultou duas repórteres. Tudo indica que perdeu o rumo do bom senso. Tem razão a jornalista Ana Dubeux ( 27/6), no artigo intitulado Deixe de covardia, senhor presidente: "É dever seu responder, e de forma respeitosa. Deixe a covardia de lado e exerça o seu papel com dignidade." Tenha bons modos. Evite ser grosseiro e mal-educado. Cansamos de suas diatribes. Seus rompantes de histerismo e intolerância não lustram o cargo de chefe da nação. Deixe de ser destemperado. Aceite a verdade da ciência. Use a máscara. Não deboche das normas sanitárias. Perto de 520 mil brasileiros mortos pela covid, e o senhor dando uma de super-homem de barro. "Sou imorrível" é mais uma patética idiotice da sua vasta coleção de asneiras. Não trate jornalistas como se fossem seus vassalos ou inimigos. Jornalista não tem culpa se vossa excelência não gosta de ouvir perguntas duras e pertinentes. O repórter pergunta. O entrevistado responde. Simples assim. Seria bom que seus alquimistas palacianos desenhassem para o senhor. Seus capachos engravatados e estrelados alegam, virou surrada ladainha, que o senhor é assim mesmo. Não vai mudar. Inacreditável. Brasileiros não podem nem merecem servir de descarga para suas diatribes. Ofensa, presidente, é arma dos fracos. Sinal de falta de argumento. Pare de pisar nas pessoas. Não culpe os outros pelos seus intermináveis faniquitos. Jornalista não pode servir de bode expiatório de erros ou problemas de governantes. Troque os remédios. Tudo indica que os que usa estão vencidos. Tem efeito contrário. Dobre a língua.
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte
Primitivismo
Impressionante a incapacidade dos bolsonaristas de enxergar o que está ocorrendo no país. Cegos pelo ódio disseminado pelo capitão e seus asseclas, não avaliam os danos irremediáveis que o atual governo faz ao país. Retrocedemos séculos em todos os campos: saúde, segurança, educação, nas políticas sociais, humanidade, civilidade e tantos outros que nos tornam diferentes dos seres irracionais. Hoje, a solução dos conflitos não se dá pelo diálogo, mas por atitudes bélicas, estimuladas pela lógica perversa e desumana dos bolsonarianos. A pandemia mostrou que a morte foi banalizada. No compasso em que caminha a imunização, chegaremos a 1 milhão de mortos. Independentemente da ideologia, é preciso ser crítico ou mesmo fazer uma autocrítica. É difícil acreditar que pessoas que tiveram, minimamente, uma vida escolar, conseguiram emprego e, hoje, mantêm a si e a família possam compactuar com o negacionismo dominante nas ações do governo. Não dá para entender como podem sustentar a defesa de um ser indefensável, que se apropria de mentiras para condenar a ciência e a medicina. Hoje, são mais de meio milhão de pessoas mortas ou, no mínimo, 2 milhões de brasileiros que choram a morte de seus entes queridos. Quantos, entre os sobreviventes, não são crianças e jovens órfãos? Mais de 14 milhões de desempregados voltaram ao patamar da miséria. Bolsonaro odeia o povo e o Brasil.
» Humberto Vieira,
Asa Norte
STF
O STF deveria, por meio do seu plenário, fazer uma limpeza nas atitudes maléficas tomadas por suas turmas, mormente a segunda, onde ministros nomeados pelo PT abusam do povo ao cancelar sumariamente todo um brilhante trabalho da Operação Lava-Jato, que era a última esperança dos brasileiros, apenas para liberar um ex-presidente supercorrupto, condenado em segunda instância, para que ele volte ao poder. Ainda querem o respeito da população.
» Trajano de Faria Neto,
Noroeste
Índios
Indígenas tentaram invadir a Funai e a Câmara dos Deputados? Lesões corporais? Cadê os inquéritos para apurar? Cadê os jornalistas investigativos? Quem bancou o transporte dos indígenas de suas terras para Brasília? Onde ficaram alojados e alimentados? Custeados por quem? Por quanto tempo? Quem os conduziu até a Funai e a Câmara? Quem coordenou as tentativas de invasão, fazendo dos índios massa de manobra?
» Fernando Carlos Wanderley Rocha,
Condomínio Solar de Brasília