>> Sr. Redator

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Um clássico

Alguns poucos filmes têm o mesmo valor de bons filmes. Ensinam, chacoalham, comovem, inspiram. Quem estiver desanimado ou passando por “noite escura da alma” assista a Marcelino Pão e Vinho. O filme é uma poderosa catequese. Desperta grande fervor. Assisti à versão original, encantadora e comovente! Um clássico. Uma preciosidade como poucas na arte...
» José Ribamar Pinheiro Filho,
Asa Norte


UnB

Parabéns pela entrevista com a reitora da UnB, Márcia Abrahão (31/5), que, mesmo com escassez de recursos humanos, econômicos e patrimoniais, presta relevante serviço à sociedade, principalmente, no combate ao vírus que desafia o mundo.
» Benedito Pereira da Costa,
Asa Norte


Causos nos Correios

Conta-se que Jânio Quadros, querendo elogiar o funcionário pela atenção que recebia dele, num posto dos Correios, perguntou se ele tinha alguma tarefa específica no seu trabalho ou do que ele mais gostava de fazer no seu ofício. O servidor respondeu que, na agência, processava telegramas, abastecia a caixa postal, recebia e entregava encomendas, enfim, que era uma espécie de “faz-tudo” por lá. Jânio continuou: “E gosta de sê-lo?” Ele, imediatamente, fechou a cara e refutou: “Oh, por favor, isso não, todas as vezes em que eu lambo selos para pregar nas cartas, eu acho o gosto deles muito ruim...”. Já Lamartine Babo, enquanto se entendia com o postalista numa agência, no Rio, ouviu, em código morse, um colega tamborilar, na mesa, para outro: “Que homem feio, esse”. Incontinenti, Lalá reagiu, batendo os dedos no balcão: “E telegrafista, também”.
» Lauro A. C. Pinheiro,
Asa Sul


Manifestações

Não passou despercebido que alguns jornais de grande circulação simplesmente ignoraram em suas manchetes de primeira página as manifestações de 29 de maio (29M). Um deles deu manchete ao home office em cidades turísticas, fazendo lembrar de suas práticas durante a ditadura. Como bônus, teve o curioso caso do jornal que deu destaque a uma possível “vacinação geral por idade”, deixando para box secundário a manifestação, de tal forma que, dobrado o jornal (como geralmente fica nas bancas), a notícia nem aparece... afinal, foi pouca gente às ruas pelo Brasil afora, não é mesmo? Impressionante imprensa, falta-lhe boa prensa!
» Marcos Paulino,
Águas Claras

Otto Alencar

As palavras duras existem para serem usadas. Servem para dizer a verdade e espantar a hipocrisia. Que o diga o senador baiano e médico Otto Alencar(Correio—31/5). Membro titular e o mais idoso da CPI da Covid, o senador não poupa críticas ao chefe da nação, sublinhando a completa incapacidade e a omissão de Bolsonaro no enfrentamento da pandemia. A seu ver, o presidente tem 14 declarações contra a vacina. “Será responsabilizado de alguma forma, por crime de ação e omissão”. Otto Alencar afirma temer o aparecimento da terceira onda. Diz que ora a Deus para que isso não aconteça: “Se vier a terceira, será uma carnificina no Brasil. Costumo dizer nas minhas orações, que Deus tem que entrar na causa, porque o presidente da República é um negacionista, louco e totalmente destemperado”.
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte

» Em entrevista ao CB, o senador Otto Alencar afirma que o presidente da República será responsabilizado por ações e omissões na gestão da pandemia. Ora, todos os brasileiros sabiam que essa conclusão estava pronta desde antes da formação da CPI. Estão apenas a buscar ou forjar provas. Como na Venezuela, primeiro, o veredito, depois, as provas. Na lida com a pandemia, estão envolvidos membros do governo, 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), 27 governadores, 5.570 prefeitos, mas quem causou o desastre foi unicamente o presidente, que distribuiu dinheiro a rodo, cujo uso os governadores se negam a prestar contas. É uma conclusão forçada demais. O senador também afirma, sem provar, que a cloroquina matou muita gente. Quem contesta isso é o seu colega Randolfe Rodrigues. Em vídeo, ele se propôs a entregar comendas do Congresso aos médicos do Amapá, que, nas suas palavras, fizeram um trabalho heroico e evitaram muito mais mortes naquele estado ao organizarem o tratamento imediato dos doentes exatamente com o protocolo que incluiu cloroquina. A posição do senador Otto Alencar, como médico, é vergonhosa e, como político, é desavergonhada.
» Roberto Doglia Azambuja,
Asa Sul