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Besteiras

Da coluna Eixo Capital, do Correio Braziliense de 19/3, extraímos comentários do presidente da República e de uma deputada do PT, ambos contendo asneiras que ofendem qualquer cidadão deste país. O primeiro disse: “O Brasil é o 6º país que mais vacina em valores absolutos”. Provavelmente, deve essa autoridade desconhecer o sentido do que são valores absolutos. Já a segunda disse: “Lula já fez mais pela vacina que o governo Bolsonaro inteiro. Essa é a diferença entre um humanista e um genocida”. Essa frase profanada e dita pela deputada é de uma repugnância bestial e capaz de provocar vômitos ao povo brasileiro que sabe a história desse santinho do pau oco, que não engana mais ninguém. Na verdade, ambos citados, na coluna Eixo Capital, deveriam aproveitar as experiências de lançamento de foguetes e embarcarem ao infinito, somente com a ida, e com certeza fariam um bem a todos e ao país.
» Montesquieu T. Alves,
Lago Norte


Bolsonaro

Há ocasiões em que o uso de uma frase feita se justifica por ser muito bem feita e se aplicar perfeitamente a determinadas situações. Uma das que me ocorre diante das últimas ofensivas do presidente Bolsonaro é aquela segundo a qual um presidente da República pode muito, mas não pode tudo. Não pode, sobretudo, infringir a lei. Uma delas, que contempla os casos que dão margem a pedidos de impeachment, o presidente tem agredido permanentemente. Em seu artigo 9º, a Lei nº 1079 lista um desses casos ao vedar ao mandatário, sob pena de impedimento, “proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro no cargo”. Tal incompatibilidade de procedimentos tem sido uma constante na conduta do presidente. Em matéria de grosserias, guarda semelhanças com o general João Figueiredo e com Luiz Inácio da Silva. Ocorre que, além de sua produção de rudezas não chegar aos pés das indelicadezas de antecessores, um presidia sob ditadura e o outro governava sob uma quase unanimidade míope. A falta de educação, respeito e insensatez do atual presidente não encontra paralelo à altura na história do país. Sua ausência de noção do que seja um comportamento condizente com a Presidência, tampouco. Desse modo, só desagrega e atrai malefícios para si, embora diga-se que se trata de um método para consolidar a fidelidade daquele eleitorado fanático que o tem como herói. Se isso for mesmo, é difícil de entender a eficácia da metodologia. Em tempo: senhor presidente, as mães do Brasil lhe darão o recado em 2022.
» Renato Mendes Prestes,
Águas Claras
Pandemia

A pergunta aflita que permanece tumultuando e amargurando a alma dos brasileiros, especialmente a de Bolsonaro: quando o presidente colocará a mão na consciência e admitirá que precisa assumir, de fato, sem tréguas e ressentimentos, com firmeza, rigor e determinação, o comando no combate ao coronavírus? Aos olhos do mundo, o Brasil vai se tornando uma nação de cadáveres. A situação piora. O pânico vai tomando conta dos sobreviventes. Recordo palavras do general Rego Barros: “Que os políticos entendam: se você não governa para todos, não governa para ninguém”.
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte

» Foram três senadores que, certamente, possuíam plano de saúde de primeiro mundo. Alguém mais duvida sobre a gravidade da situação no Brasil e que a covid-19 é absurdamente muito séria.
» Maia de Almeida,
Guará 1


Confisco

Pessoas rendem homenagem a Collor numa atitude até que desculpável, quando se compara com a gestão Bolsonaro. Contudo, quando se recorda do confisco dos bem monetários perpetrado no governo, no chamado Plano Collor, que só trouxe dor de cabeça à população, quando se lembra de PC Farias com suas falcatruas, um homem de confiança do ex-presidente, depara-se com duas gestões que não é bom considerar. Estamos sofrendo com o efeito da pandemia há mais de um ano, mas o ex-presidente pouco tem feito em benefício do país. São essas e outras que nos levam a concluir que “cada cabeça uma sentença”.
» Enedino Corrêa da Silva,
Asa Sul


Asa Sul

A ausência de policiamento nas quadras 700 da Asa Sul há anos tem levado alguns moradores a pagar segurança particular. Nada justo para quem paga a maior carga tributária do país! Talvez a Polícia Civil descubra esse escândalo em nossa cidade. Mas o revoltante é que na entrada da quadra tínhamos um posto policial que foi desativado. Por que os policiais não estão nas ruas fazendo o serviço para qual são pagos? Do jeito que está não serve à população! Entra governo e sai governo e a coisa não muda! As estatísticas nada dizem, pois a maioria dos crimes não são comunicados. Já informei dois pela internet (o atendimento presencial é péssimo) e, passados dois anos, nenhuma resposta. Do jeito que está, pagamos impostos excessivos e não temos o serviço de segurança pública!
» Élio Santos Silva,
Asa Sul