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Incertezas

A incerteza é um dos maiores desafios para a ciência, os governos, os negócios e para a sociedade nas mais diversas situações no decorrer de nossas vidas. A pandemia, agora com o avanço de novas variantes da covid-19, revela nova série de grandes incertezas em diferentes aspectos. Na saúde, quando estamos lidando com doenças conhecidas e estudadas, é possível prever o número de doentes que o sistema de saúde (público e privado) receberá em um determinado período. Podemos, assim, estimar a demanda por equipamentos, insumos e ações preventivas. Para os contextos ligados à incerteza, simplesmente não sabemos: não temos dados suficientes e concretos para fazer previsões e ações de como agir adequadamente no combate a covid-19. De fato, a primeira consequência da incerteza para a vida e à saúde humana é a impossibilidade neste momento de aumento da grave crise sanitária dar a certeza da cura. Não temos, de Norte a Sul, uma transparência da real situação por que passa a saúde pública e que venha comprometer aos extremos a integridade física da população. A inexistência de um histórico para apoiar uma tomada de decisão cria um desafio para o conhecimento de suas necessidades e justificativas. Infelizmente, em cenários de grande incerteza, comportamentos individuais sem o devido conhecimento da crise sanitária que o país atravessa emergem celeumas. Contrapontos de versões e soluções utópicas e milagrosas podem ter consequências dramáticas. Com as devidas proporções, tivemos o exemplo claro do prefeito de Milão, que reconheceu o erro ao apoiar uma campanha para a cidade não parar. A mudança veio apenas com a consequente morte de milhares de pessoas e o colapso do sistema. Infelizmente, é o que o Brasil está passando. Afora, a postura insana e inescrupulosa de determinados governantes na gestão do erário. A ciência pesquisa, estuda e nos traduz. Depositar confiança na ciência é a nossa esperança!
» Renato Mendes Prestes,
Águas Clara


Lockdown

Uma premissa interessante levantada por um amigo quanto à eficiência do lockdown: diz ele que uma das fontes maiores de contaminação pelo coronavírus é o transporte coletivo de passageiros, e explica: sem lockdown, os transportes públicos trafegam abarrotados de passageiros todos os dias, levando pessoas para os seus trabalhos e trazendo-as de volta para suas casas no final da jornada. Com lockdown, diminui o número de pessoas usando transporte coletivo, devido ao não funcionamento de vários segmentos da economia, porém, acrescenta o amigo, o abarrotamento de pessoas nos transportes públicos continua o mesmo, tendo em vista que estão trafegando menos ônibus, BRT e menos trens do metrô, ocasionando o mesmo acúmulo de pessoas que ocorre nos dias normais. De fato, por esse raciocínio, com lockdown ou sem lockdown, a contaminação de pessoas pelo vírus, em transporte público, continua o mesmo.
» Paulo Molina Prates,
Asa Norte

Isolamento

O aumento significativo da contaminação do coronavírus no Brasil exige a implementação das medidas determinadas pelos especialistas. A principal, por certo, é o isolamento social. A colaboração da população mais a vacinação são essenciais. Que os dirigentes em todos os estados sejam respeitados em seus posicionamentos e mais os organismos federais não façam contestações descabidas.
» Uriel Villas Boas,
Santos (SP


Calamidade

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, decretou estado de calamidade pública a partir de segunda-feira (8/3). Nessa situação excepcional, Zema poderá sobrepor os prefeitos, tomando medidas que poderão afetar todo o estado. Os 853 municípios de Minas Gerais terão o comércio fechado. Essa medida tem por objetivo restringir a circulação das pessoas. As fronteiras do estado serão fechadas para o transporte de passageiros, isolando dessa forma Minas dos outros estados. Todas as escolas serão fechadas, incluindo as federais, estaduais, municipais e particulares. O comércio essencial, como os supermercados e as farmácias, poderão funcionar normalmente. Minas totalizou quase 19 mil mortes pela covid-19, um aumento de 100% em apenas 110 dias. Zema sabe que não se trata de uma gripezinha qualquer e está tomando medidas amargas para salvar vidas. Parabéns!
» José Carlos Saraiva da Costa,
Belo Horizonte (MG)


Mulher

A mulher é o céu. A nuvem e o vento que não se apaga. É o fogo brilhando. O encantamento. O sublime nos olhos. É a luz eterna. O fogo que ensina. O perfume da alma. É a flor valorosa. O estalo da vida. O prazer do convívio. É o sonho acalentado. A pureza da vida. O sentimento do amor. É o culto da ternura. O bálsamo que alivia. O sorriso que comove. É a paz que nos vence. O sopro que fascina. O castelo da fé. O berço do carinho. O porto divino do amor. É conviver no paraíso. É a chama infinita do amor. Clareando o dia.
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte