Verdade
“Quem decide se o povo vai viver em uma democracia ou ditadura são as suas Forças Armadas. Não tem ditadura onde as Forças Armadas não a apoiam”, declarou o presidente do Brasil. Com essa afirmativa, o capitão esclareceu a grande mentira do Brasil no século 20. Não foram as Forças Armadas que atenderam ao pedido do povo para dar o golpe em 64, mas, sim, foram elas que decidiram implantar uma ditadura no Brasil. A história agradece a verdade.
» Sylvain Levy, Asa Norte
Enganação
As coisas estão indo de mal a pior no Brasil. O expurgo da velha política não aconteceu. Ficou nos discursos de campanha. O Brasil não está acima de tudo. Acima de tudo estão os interesses daqueles que elegemos na esperança de que trabalhariam em prol da nossa nação. Cadê as mudanças prometidas nas eleições de 2018? Caímos como patinhos feios. Fomos enganados, tivemos perda total. Durante a minha vida, votei bastante. Fiz escolhas acertadas e fiz, também, escolhas erradas. Mas, em 2018, confesso que foi erro para dedéu. Que escolhas! Passaram-se dois anos e ninguém disse a que veio. A preocupação maior são as próximas eleições. Estão usando até a pandemia para não se distanciarem dos holofotes. Acorda, Brasil!
» Jeovah Ferreira, Taquari
Vacinação
Após a liberação da vacina, percebe-se uma euforia nas pessoas como se tudo fosse retornar ao normal — a gente voltará para seu trabalho presencial, irá às praias, às festinhas, aos estádios e tudo o mais que havia antes. Os fatos, porém, mostram que nada vai mudar. Ninguém sabe quanto tempo vai permanecer a imunidade estimulada pela vacina. A área técnica da Anvisa afirmou que é incerta a duração da proteção e o fabricante, até agora, não divulgou para ninguém. Além disso, metade dos vacinados não desenvolverá imunidade, o que significa que continuará a ser fonte de contaminação. Como ninguém saberá se foi sorteado, ou não, com a imunidade, todos continuarão supostamente vulneráveis. Isso fará com que siga sendo obrigatório o uso da máscara e do álcool em gel, o distanciamento e evitar aglomerações. Os lockdowns serão cada vez mais rígidos à medida que o efeito da vacinação decepcione e restrições mais duras entrarão em vigor, como os campos de detenção que a Alemanha começa a implementar, conforme publicou o Die Welt, em 17/1, para onde serão levados à força os que resistirem às providências alegadamente para salvar vidas. Melhor seria que tivessem sido pesquisados medicamentos capazes de cortar a infecção logo no início, ou seja, um tratamento curativo, e se desse tempo para a indústria pesquisar vacinas seguras, o que levaria cinco anos.
» Roberto Doglia Azambuja, Asa Sul
Indefensável
» Impressionante a semelhança da proliferação do coronavírus e das fake news. Com frequência, leio nesta coluna cartas que endosam as inverdades proferidas pelo presidente Bolsonaro sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal que, sem retirar um mílimetro a responsabilidade do governo federal, garantiu também autonomia aos municípios e estados para gerenciarem a crise da saúde. O governo fez uma leitura torpe da decisão e a transformou em escudo para não tomar as providências necessárias e indispensáveis à preservação da vida dos brasileiros. Mas tem gente que fica repetindo a mesma mentira, por meio de cartas, na tentaiva de livrar o (des)governo bolsanarista da responsabilidade pelas mortes causadas pela pandemia. Não conseguem enxergar o que o presidente foi o primeiro a estimular o desrespeito às medidas preventivas, tanto por meio de declarações estapafúrdias, quanto com exemplos, não usando máscara, promovendo aglomerações entre outras atitudes negacionistas. As pessoas precisam ler mais e avaliar melhor a realidade, antes de fazer a defesa do indefensável. Viva a vacina, venha de onde vier!
» Gilberto Borba, Sudoeste
Fim da guerra
Pronto! Acabou a guerra política entre Doria e Bolsonaro. O governador fez sua festa ao vacinar, indevidamente, a primeira pessoa neste país, quando o evento teria de ser ministrado pelo governo federal. Tudo bem. Agora, vai começar a guerra para ver quem vai ser vacinado. Assim como roubaram o dinheiro dos respiradores na primeira fase da pandemia, teremos, evidentemente, o show da palhaçada. Pelo perfil dos prefeitos deste país, com raríssimas exceções, naturalmente, imunizarão primeiro seus parentes e amigos e o resto que se lasque. Espero estar errado. Por outro lado, uma pergunta óbvia é: o que acontecerá, neste país e no mundo, para tirar a atenção do povo diante da descoberta da vacina e do início da imunização em nosso país? Será um político pego com dinheiro na cueca novamente? Será preso o senador pego com R$ 30 mil no cueca ou teremos algo pior?
» José Monte Aragão, Sobradinho
Eleições
Agora que a vacina chegou trazendo alegria e emoção para a população, embora permaneça a politicalha em torno dela, recordo o que escrevi, nas redes sociais, no início de dezembro, sobre o aguardado tema: enquanto Bolsonaro e alquimistas do Planalto ocupam o tempo cuidando da distribuição de cargos para apaniguados do Centrão, o governador João Doria prefere anunciar que São Paulo começa a vacinar a população contra a covid-19 em janeiro. Atitude saudável e bem-vinda de Doria, valiosa para alavancar sua candidatura à Presidência da República.
» Vicente Limongi Netto, Lago Norte