Fé no DNA
Enfim, um brasileiro de volta ao grid da Fórmula 1. Pietro Fittipaldi substituirá Romain Grosjean na próxima corrida no anel externo do circuito de Sakhir, marcado para domingo (6). Neto do bicampeão mundial Emerson Fittipaldi, ele fará sua estreia pela Haas. Será o 32º piloto brasileiro a correr na F-1. O último representante do país foi Felipe Massa, que deixou a principal categoria do automobilismo mundial em 2017. Pietro tem potencial para superar seu companheiro de equipe, Kevin Magnussen. Que faça uma boa corrida e se firme como piloto titular em breve. Estarei na torcida. Espero que ele possa nos dar orgulho nos próximos anos, mesmo que não seja uma estrela, pois um piloto brasileiro no grid abre muitas portas ao esporte no país. É só deixar o DNA falar mais alto, que tudo dará certo. Oportunidade, essa é a palavra. É o Brasil de volta ao grid. Estamos todos com você. Acelera, Pietro Fittipaldi! Fatura o GP do Bahrein de F-1, vai!
» José Ribamar Pinheiro Filho,
Asa Norte
Vergonha
Imoral, indecente e vergonhoso. Não faltam adjetivos para dizer, mas é melhor não publicar. A imprensa divulgou o contrato de aluguel para abrigar a Secretaria de Saúde do DF pela bagatela de quase R$ 1 milhão ao mês. Onde ela funciona, hoje, não paga aluguel. Agora, vem a pergunta que queremos fazer: o governador Ibaneis vai concordar com isso, quando falta álcool em gel para a população? TCDF, MPDF e CLDF não vão se manifestar com essa aberração?
» Sebastião Machado Aragão,
Asa Sul
Tesourinha
Hoje, conversando com dois amigos comerciantes da quadra 204 Norte, ambos reclamavam da demora da entrega das obras na tesourinha 104/204 Norte. Disseram que, no próximo dia 10, completará três meses de interdição dessa tesourinha, com grandes prejuízos para os comerciantes da região. Como se explica uma demora tão grande para entregar uma obra que, quando pronta, a única novidade que se vê é a pintura da parede cobrindo as pichações antes existentes? E mais: declaram esses comerciantes que, raramente, se vê mais de um trabalhador na obra, quando se vê alguém. Senhor governador, ouça a reclamação desses comerciantes e mande dar uma olhada nessa obra. Talvez encontre entre eles algum eleitor seu.
» Paulo Molina Prates,
Asa Norte
Partidos políticos
O Brasil precisa de mais transparência no sistema partidário. Para quem defende uma democracia robusta, é um grave equívoco considerar como elementos de destruição de partidos políticos as associações educacionais que oferecem cursos de formação política, como o RenovaBR. Não é novidade que as siglas vivem uma grave crise de representatividade há tempos e que a maioria se transformou em clubes fechados financiados pelos cofres públicos e com precária fiscalização. No atual estágio de nossa democracia, a participação da sociedade no debate político é essencial. Sem ela, corremos o risco de não passarmos de uma autocracia disfarçada de democracia e controlada por oligarcas de legendas de mentira. Movimentos da sociedade para uma renovação política tem ameaçado sim. Mas, apenas os maus dirigentes partidários, vale dizer, aqueles que querem o controle opaco de verbas e privilégios. O ideal em uma democracia é que ela seja sustentada por uma coletividade ampla. É o que podemos chamar de poliarquia. Dessa forma, ampliam os atores participantes no jogo de poder. No entanto, cabe ao Poder Judiciário fiscalizar os atores nos termos da nossa Constituição, pois, o que se constata, hoje, é o poder dos caciques dos partidos impondo suas candidaturas, bem como, dividindo sorrateiramente e furtivamente as verbas do Fundo Eleitoral da campanha eleitoral.
» Renato Mendes Prestes,
Águas Claras
Inclusão
O ministro do Dias Tofolli, do Supremo Tribunal Federal, barrou a tentativa do governo de excluir crianças e jovens deficientes das salas de aula regulares. Prevalece a educação inclusiva, algo pouco aceitável pelo atual governo, que aposta na divisão da sociedade e na exclusão daqueles que discrimina. A decisão judicial é por demais importante para os que têm e não têm deficiência. Vivemos em sociedade, e a socialização de crianças e jovens se dá de maneira mais enfática no ambiente escolar. Portanto, aqueles que não têm deficiência devem aprender a conviver e a respeitar aqueles que têm dificuldades, seja de locomoção, seja de audição, visão e aprendizado. É preciso que saibam conviver com os diferentes em relação aos padrões de normalidade convencionados pela sociedade, mas, sobretudo, respeitar. Aliás, respeito é algo que vem se perdendo no país, devido aos estímulos que partem de cima contra negros, mulheres, homossexuais e outros considerados grupos minoritários, como se todos não fossem humanos. A convivência é de suma importância para que os valores humanitários sejam exercitados no contato diário, com respeito e solidariedade com os ditos diferentes.
» Isadora Costa,
Águas Claras