Eleições 2020
Os resultados eleitorais trouxeram esperança para o país. Parecia haver uma armadilha de ter de votar contra o PT ou contra a direita radical, sem ver proposta e capacidade de gestão. O interesse do país era secundário, a exemplo da educação em tempo integral, da modernização do SUS, do transporte via trilhos, do comércio exterior, do meio ambiente, do avanço tecnológico, do crescimento econômico, da criação de empregos de qualidade, do combate aos privilégios, à corrupção e à desigualdade, tudo enfim, era adiável. A prioridade era atacar e desmoralizar adversários, que viraram inimigos mortais. Mas as eleições mostraram que esses “inimigos”, de direita ou de esquerda, estão muito fracos, não tendo mais sentido essa ideia fixa do embate ideológico, em prejuízo da busca de solução para os problemas sérios e urgentes do país. O povo deu o seu recado: isolou os extremos, votou nos partidos de centro e escolheu a experiência no lugar de aventuras. Os partidos vitoriosos foram PSDB, MDB, DEM e PSD. Cada um deles vai administrar cidades cuja população, somada, excede a 20 milhões de pessoas. Depois, vêm PP, PDT, PSB, PL, Republicanos e Podemos. Esses 10 partidos, juntos, vão cuidar de municípios com 167,3 milhões de pessoas, ou seja 80% da nossa população. Os demais 22 partidos, incluindo o PT e o PSL, vão dirigir cidades com um total de 43,7 milhões de habitantes, ou seja, 20% da população. As urnas falaram de forma clara. O pior cego é o que não quer ver.
Ricardo Pires, Asa Sul
Meio Ambiente
A manutenção da política do antiministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, dará graves e profundos prejuízos ao país. O vice-presidente Hamilton Mourão não contestou os dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe), que apontam para um recorde de desmatamento e queimada na Região Amazônica. Mais de 11 mil quilômetros quadrados foram destruídos, um recorde na série histórica iniciada em 1998. O mesmo ocorreu no Pantanal Mato-grossense, que ficou semanas em chamas sem que o Ministério do Meio Ambiente tomasse as providências que a tragédia impunha. Os investidores nacionais e estrangeiros estão atentos às ações do governo. Eles se recusam a aplicar no país, pois não querem ver seus produtos associados a uma nação indiferente à tendência mundial, que, em velocidades diferentes, dependendo do país, migram para uma economia sustentável. Diante da resistência brasileira, o país ficará isolado, o que trará forte impacto à economia nacional. O próximo ano será de testes para o Brasil.
Giovanna Gouveia, Águas Claras
Hackers
A ação dos hackers, identificados pela Operação Zambrius, da Polícia Federal, não pode ficar impune. A Justiça tem de ser implacável com esses indivíduos. Eles desafiam as estruturas do Estado, vazam dados dos cidadãos e debocham da sociedade. A decisão da Justiça de quebrar o sigilo dos e-mail dos suspeitos permitirá aos investigadores, inclusive, detectar, ou ter boas pistas, a rede, ou redes, de invasores instaladas no país e capturar esses incivilizados. Hoje, a insegurança dos usuários da internet é cada vez maior. Nunca se sabe se as mensagens que nos chegam são verdadeiras ou se seremos a próxima vítima de algum golpe. É preciso dar um basta a essa situação.
Margareth Lopes, Asa Norte
Retratação
Caros leitores, primeiramente, informa-se que a presente Retratação é decorrente de Acordo judicial firmado nos autos do processo no 0738674-88.2020.8.07.0016, em trâmite perante o 6º Juizado Especial Cível da Circunscrição Judiciária de Brasília/DF, em que são partes Humberto de Alcantara Pellizzaro x Vicente Limongi Netto e outros. A presente Retratação é destinada ao Sr. Humberto de Alcantara Pellizzaro, pela carta intitulada “Resposta” veiculada no dia 07 de julho de 2020 na coluna “Sr. Redator” do jornal Correio Braziliense, que se faz nos seguintes termos: “a edição do dia 7 de julho, em texto na seção Cartas dos leitores, Eu, Vicente Limongi Netto, fui grosseiro, insultando o leitor Humberto de Alcântara Pellizzaro, chamando-o de “celerado”. Peço, humildemente desculpas ao sr. Pellizzaro, pela infâmia. Jamais foi minha intenção tratá-lo de forma injusta, tola, arrogante, grotesca e açodada. O leitor Humberto Pellizzaro é homem de bem e íntegro. Defende pontos de vista com destemor e convicção. Escreve com clareza, isenção e firmeza. É cidadão responsável e admirado por familiares e pelos amigos. Vida longa para Pellizzaro”.