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Vacina

A guerra de vaidades entre o governador de São Paulo, João Dória, e o presidente da República, Jair Bolsonaro, extrapolou o ridículo. Estão tratando a pandemia com politicagem rasteira e idiota de ambas as partes. Um quer porque quer vê a vacina chinesa aprovada, na marra, pela Anvisa. O outro, debochando, após a Anvisa deixar de autorizar a liberação para uma possível vacinação. Os dois deveriam deixar de pensar nas eleições de 2022. É um assunto eminentemente de saúde. O povo está de saco cheio com esse mimimi entre as duas autoridades. A vacina, seja da China, seja dos Estados Unidos, da Inglaterra, da Rússia, de Marte, deve ser tratada com responsabilidade, com respeito ao povo, com dignidade de dois homens que devem se respeitar mutuamente. Ou Doria e Bolsonaro levam a pandemia a sério ou essa praga que assola nosso país jamais será estancada.
» José Monte Aragão,
Sobradinho


» As letrinhas do Correio Braziliense (10/11) refletem a vida. Fatos indicam esperanças. Nada é escamoteado. Desatinos esmagam o bom senso: Idosos vencem o vírus. Olhos amorosos e sorrisos abertos. Renasceram para a vida. Maria na frente, sempre. Rouxinóis do cerrado brasiliense encantando no The Voice. Torcida vibrante para Leyilane Carla e Larissa Vitorino. O técnico Rogério Ceni troca o Fortaleza pelo Flamengo na hora certa. Plantou e colheu bons resultados no futebol cearense. Bons ventos rondam os céus da Gávea. Vacina politizada é pantomima dos fracos e decaídos. Nessa linha, vale a oportuna advertência do general Rego Barros: “Que os políticos entendam: se você não governa para todos, não governa para ninguém”. Palavras firmes, emocionadas e verdadeiras do Juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Fábio Esteves, ao CB Poder, repelindo o racismo. Cancro que corrói a humanidade. Flerte de Luciano Hulk e Sergio Moro pode dar namoro, noivado e casamento. União saudável para o jogo democrático. Se vai dar certo, são outros quinhentos. A politica não é para amadores. Daqui jamais vou me ausentar. Verde e amarelo é meu olhar. De quem não deixa de acreditar que esse país vai mudar.( Poeta, compositor e advogado, Estenio Campelo).
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte


Psicopatia

Robert Hare é um renomado psicólogo canadense criador da Escala de Hare para diagnóstico da psicopatia, que considera, entre outros critérios, ego inflamado, mentira compulsiva, reação estourada, antissociabilidade, irresponsabilidade, ausência de culpa, empatia e compaixão. Considerando a índole habitual do presidente Jair Bolsonaro como, por exemplo, na artificial e ardilosa polêmica da vacina Coronavac, é inevitável imaginar qual seria o seu diagnóstico por meio da “Escala de Hare”.
» Túllio Marco Soares Carvalho,
Belo Horizonte (MG)


Trump

O mundo está assustado com o que vê agora, Trump perdeu a eleição, mas não quer ir embora. Isso é coisa de louco, é afronta à democracia, ai se a moda pega, o que será de nós daqui a uns dias? Que história é essa? A ele foi dito não. O povo norte-americano quer Biden na direção. Vai ser um tempo diferente. Haverá serenidade. É o fim da truculência e a chegada da bondade. Ele já falava em fraude, bem antes das eleições, ele já sabia da taca e fazia falsas suposições.
» Jeovah Ferreira,
Taquari


Desfiguração

Não entendo a insistência do governo do DF em alterar características da nossa cidade. Deveríamos ser exemplo para outros centros e não importar modismos que não nos trarão benefícios. Já não bastaram as modificações que fizeram no SOF Sul, no SIG, na W3 etc; enfim, inúmeras modificações que não agregaram valor a nossa cidade? Pelo contrário, vêm adensando pessoas, carros, ruídos indesejáveis em horas de silêncio e outras mazelas que podam a nossa tão almejada qualidade de vida. Mantenham o nosso Plano Piloto. Em vez de inchar o que foi muito bem planejado, aproveitem as boas ideias do projeto e construam uma outra cidade com os espaços e o verde que só Brasília tem. A população que ama Brasília não concorda com tantas desfigurações de uma cidade tão bela e tão bem concebida.
» Sonilon Vieira Leite,
Jardim Botânico


Ciclistas

Após mais de 60 anos como usuário de bicicleta, tanto para lazer quanto para meio de transporte, desde a construção de Brasília, tendo uma coleção de acidentes sofridos, mais e menos graves, chego à triste conclusão de que não vale a pena correr o risco nas atuais condições oferecidas pela cidade, e considerando a falta de respeito generalizada que os ciclistas sofrem em todo o país. Temos vítimas diárias, com inúmeros mortos e lesionados. Assim, com a experiência acumulada, desaconselho, tanto jovens quanto idosos, a utilizar a bicicleta, a não ser em situações restritíssimas de dia, hora e local. Com os arremedos de ciclovias que temos, torna-se arriscadíssimo utilizar as bikes.
» Humberto Pellizzaro,
Asa Norte