Educação
Em belíssimo artigo na Coluna Visto, Lido e Ouvido (18/10), Circe Cunha, filha do saudoso Ari Cunha, criador da coluna, afirma que “Tivessem frequentado escolas com qualidade de ensino e que muito mais que conteúdos, cuidassem da formação moral e cidadã, por certo a maioria de nossos políticos de ontem e de hoje, saberiam que...”. Eu corroboro tal afirmação pois, se ainda existissem nas escolas as disciplinas de educação moral e cívica e ensino religioso, não nos moldes que eram ministradas, mas mais atualizadas, não veríamos hoje lixo sendo jogado no chão ao lado de lixeiras, passarelas recém recuperadas pelo GDF no Eixão já todas pichadas, idosos, grávidas e deficientes em pé nos transportes coletivos e jovens fingindo estarem lendo ou dormindo para não lhes oferecerem o lugar, ninguém ou praticamente ninguém saber cantar o hino nacional ou as datas cívicas e quais foram os heróis que garantiram este Brasil sob um mesmo território, antes português, integrado e sob um mesmo idioma, enquanto a América espanhola se fracionou em 12 países. Exigir uniforme em sala de aula não é doutrinação mas, sim, higiene, pois todos devem estar limpos para que a higidez seja total; cantar o Hino Nacional e cultuar os símbolos pátrios não é doutrinação mas, sim patriotismo e, quanto ao ensino religioso, como o estado é laico, deveria ser facultativo e acessível a todos os que o aceitassem, respeitando-se a religião professada por cada um. As escolas militares e as escolas religiosas se destacam das demais simplesmente porque têm essas práticas em suas grades curriculares.
Humberto Aquino, Asa Norte
Professores
O governo do Distrito Federal anunciou que vai reformular o plano de carreira dos professores e seria muito bom que aquele professor no final da carreira, com 20 anos ou mais de magistério, tivesse um salário compatível com o tempo de profissão. O que vemos hoje é que o salário final de professor pouco difere do inicial, o que torna a carreira pouco atrativa.
Washington Luiz Souza Costa, Samambaia
Vida saudável
Ao contrário do que aqui foi escrito (18/10), a Avenida W3 Sul só está fechada ao trânsito de veículos entre as Quadras 503 e 514 Sul. Consequentemente, não há qualquer obstáculo para se chegar e estacionar no Setor Hospitalar Sul, na 716/916. Os bares, lanchonetes, padarias, restaurantes, supermercados continuam abertos e bem frequentados aos domingos e feriados. A questão é: os empresários e comerciantes têm seis dias da semana para ter seus lucros e, obviamente, no sétimo dia, como de costume a maioria dos estabelecimentos está fechada. A resposta é simples assim: a população tem todo o direito de usufruir da Avenida W3 aos domingos e feriados sem a poluição e o perigo representado pelos veículos. É a W3 Sul que pulsa vida. Senhor Governador, o senhor mirou na vida saudável do brasiliense, parabéns! Não se deixe levar pela lábia dos gananciosos.
Maria Cristina Ribeiro Portella Nunes, Asa Sul
Involução
A decapitação de um professor francês, em pleno século 21, é uma mostra de que o mundo está sem rumo. Dominado pelas mais diferentes formas de violência. Os bárbaros voltaram a viver na França, no Brasil e em muitos locais do planeta. A humanidade entrou em rota de involução, em que a vida humana nada vale e a morte é banalizada. É chocante a gente ler notícias ou ver vídeos que mostram cenas impensáveis de violência entre humanos. A irracionalidade humana é tão ou mais danosa do que o novo coronavírus que ceifou a vida de mais de 1 milhão de pessoas. A humanidade — se é que pode assim ser denominada — está se tornando mito mais agressiva dos que os animais, que não matam os seus pares. Que horror!
Maria Thereza Fonseca, Asa Sul
Abuso
O jogador Robinho, infelizmente do Santos, disse que “tudo o que houve entre ele e a albanesa foi consentido por ela, que estava bêbada”. Dúvida: por que abusar de bêbada? Supondo que estivesse alcoolizada, não mereceria respeito?
Benedito Pereira da Costa, Asa Norte