>> Sr. Redator

Amazônia

O Conselho Nacional da Amazônia Legal, órgão colegiado ao qual compete coordenar e acompanhar a implementação das políticas públicas relacionadas à Amazônia Legal, está regulado pelo Decreto nº 10.239, de 11/2/2020, e é presidido pelo general Antônio Hamilton Martins Mourão, vice-presidente da República. Segundo o general Mourão, em 11/5/2020, há quatro meses, o Conselho, com a Operação Verde Brasil II, composta por militares e agentes de órgãos federais e estaduais, realizaram cerca de 134 mil ações de apreensões, inspeções, fiscalização, autos de infração e combate a focos de incêndio. Foram apreendidos mais de 800 toneladas de minério, mais de 29 mil m³ de madeira, 848 embarcações envolvidas em ilicitudes, 490 máquinas de serraria, 176 tratores, 14 aeronaves, combateu 355 focos de incêndio e aplicou multas a infratores, em valores superiores a R$ 1 bilhão. Infelizmente, o que se vê ou se lê é que o governo estimula as queimadas e despreza o meio ambiente pois, ao afirmar que limpeza com fogo por indígenas e pequenos agricultores são culturais, estava jogando a culpa neles pela “Amazônia em Chamas”, o que nunca aconteceu e nem acontecerá.
» Humberto Aquino,
Asa Norte


Educação

Não sei se é maioria, mas arrisco dizer grande parte sociedade acredita que um ministro da Educação seja alguém com uma formação impecável. Pela quarta vez, neste governo, vimos que os escolhidos são uma decepção atrás da outra. O Weintraub ainda detém a medalha de campeão. Um homem jovem que desembarcou de uma caverna dos primórdios da humanidade. Aí vem professor de uma univesidade respeitada, mas, na primeira entrevista, Milton Ribeiro deu um vexame do primeiro parágrafo até o ponto final. Como pode ser preconceituoso com os homossexuais daquele jeito? Disse que o indivíduo faz a “opção” por ser homossexual, algo tão absurdo quanto afirmar que a Terra é plana. Associou a homossexualidade a famílias desestruturadas. Ora, quanta estupidez! Tenho vários grandes e bons amigos que são gays, de ambos os sexos. São pessoas formidáveis, competentes na área de formação que escolheram e nada têm que as desabonem. Mas imagino o quanto sofreram com pessoas preconceituosas e desrespeitosas, como o ministro, que chegam ao absurdo de agredir verbal ou fisicamente os homossexuais neste país. Lamentável esse ministro da Educação, que ainda se diz cristão.
» Ana Luiza Lima,
Octognal


Rio de Janeiro

O comportamento corrupto dos sucessivos governadores e prefeitos do Rio de Janeiro reforça o estigma de que a Cidade Maravihosa é uma terra de malandros, vagabundos. Isso não verdade. Como não é verdade que Brasília seja uma terra de corruptos, apesar de abrigar muitos que foram enviados pelas unidades da Federação. Nasci no Rio e muito cedo vim para Brasília. Mas, nunca deixei de passar férias, mesmo que fossem poucos dias, na minha terra natal. Nos últimos anos, parei de viajar para aquela maravilhosa cidade e nadar nas duas praias que mais gosto, Recreio dos Bandeirantes e Barra da Tijuca, depois das águas do Nordeste. Mas, sinto muita tristeza ao ver que o Rio de Janeiro está depauperado com tanta roubalheira. Os eleitos não têm humanidade. Desprezam o povo trabalhador daquela terra. Banalizam os crimes, quando não estão entrelaçados com as organizações criminosas, que tornam comunidades inteiras reféns da violência. O pior, no entanto, é perceber que falta uma ação federal vigorosa para dar um fim a tantos desmandos e horror.
» Vera Lúcia Moreira,
Lago Norte


Reeleição

Se couber somente aos parlamentares decidir se a Constituição vale ou não no impedimento à reeleição, isso significa que o Supremo Tribunal Federal (STF) não será mais o guardião da Constituição Federal. Apesar de ser favorável à recondução de Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia, que são conhecidos e doutrinados pela presidência, evitando com isso novas negociações com outros parlamentares eleitos, com alto custo e novas dificuldades para a atuação da presidência. Além disso, ainda fico em suspense porque, sem a vigilância do STF, o presidente estará livre para agir, com responsabilidade, mas sem atender, quando assim exigido, à Constituição Federal, por similaridade de tratamento.Os símios que me perdoem, mas será que continuamos a ser um país de macacos? O que valia ontem, hoje, não vale mais!
» Cauby Pinheiro Junior,
Águas Claras