Mike Pompeo
A visita do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, a Roraima, provocou uma revolta inominável na mídia e em parte do Congresso Nacional brasileiro, uma vez que o propósito da viagem é derrubar o ditador venezuelano Nicolás Maduro. O que me causa estranheza na atitude desses brasileiros é que, quando da criação do Foro de São Paulo, em 1990, por Lula e Fidel Castro, não houve tamanha contestação. Com certa frequência, realizavam reuniões com a presença de chefes de Estado das Américas do Sul e Central, onde eram urdidos planos mirabolantes com o intuito de instalar no continente um regime dominantemente esquerdista. Não vimos nenhuma manifestação política por parte da oposição, notadamente conservadora. A imprensa, cujo dever é informar fidedignamente a população, limitava-se a uma tímida nota sobre o evento.
» Celso Benini,
Asa Norte
Obra ilegal
Em 14 de agosto último, denunciei, na Ouvidoria/DF, obra ilegal em andamento no Lote 2A, Chácara 88A, em Vicente Pires (Re-160.454/20). É obra embargada anos atrás, mas, face à lerdeza do DF, à certeza da impunidade e à omissão do síndico, o infrator resolveu desafiar o poder público e a lei, prosseguindo a obra que não tem licenciamento nem alvará de construção. A certeza da impunidade do infrator é tamanha, que chega ao ponto de violar a convenção do condomínio, que impõe afastamentos minimos, encostanto completamente sua obra nos terrenos vizinhos. Desde então, apresentei mais duas manifestações, alertando sobre o avanço da obra (Re-172.736/20, em 2/9/20 e Re-181.377/2020, em 16/9/20). Até hoje, não apareceu uma viva-alma da Subsecretaria de Fiscalizações de Obras, de forma que a obra ilegal prossegue celeremente, no segundo piso. Dessa forma, fica extremamente dificil o cidadão pretender colaborar com o GDF, primeiro a descumprir suas próprias normas.
» Milton Córdova Júnior,
Vicente Pires
Choro
Os choros se entrelaçam na pandemia. Lágrimas cruzam caminhos animadores. Sombrios. Calculados. Esperançosos e raivosos. O choro afetivo sublinha paz, união e paciência. O amargo não disfarça o temor por decepções. Agruras e tristezas. Atrai maus pensamentos. Bem-vindo, choro arrebatador. É aquele que não teme fragilidades. Encara emoções. Os anjos garantem que tudo acontecerá no momento certo. O choro do retorno simboliza boas-vindas e cordialidade. Dedicado aqueles que cruzaram o paredão do medo e das trevas. O choro de desolação é filtrado no sofrimento e na dor sem fim. O choro feliz é sinal do reencontro com Deus. Da fidalguia com o otimismo. Da fé com os bons combates. Do amor, com a chama da bonança. Com o frescor da vida. Necessários e solicitados em todos os lares. Abraçados com o Sol alto e forte.
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte
Correios
Inoperância dos Correios ultrapassa a greve e a pandemia, como relata o leitor R.S. Na data de 18 de março pp, enviei encomenda de livros para a Alemanha, porte no valor de R$ 1.340. A encomenda ficou retida em SP e retornou ao meu endereço. Solicitei a devolução da quantia pelo Fale Conosco e fui avisada de que poderia levar 90 dias para o reembolso. Já decorreram 180 dias, mesmo tendo apelado à Ouvidoria. A resposta é sempre de que as atuais condições têm impedido o cumprimento de prazos. Proceder ao estorno não demanda atendimento presencial, sendo tudo on-line atualmente. Espero que algum responsável leia esta reclamação e me devolva a importância devida. Tenho todos os recibos e comprovantes, só me falta a devolução do que foi pago.
» Thelma B Oliveira,
Asa Norte
Colunas
Na reportagem Desemprego sobe e atinge 13,7 milhões (19/9), foi inserido um gráfico sobre “Taxa de desocupação” com o título Foto ruim, com 14 colunas, relativas às semanas de maio, junho, julho e agosto. A primeira coluna correspondente à primeira semana de maio registra a taxa 10,5% de desemprego e, no gráfico, é representada por uma coluna de 9 milímetros. A última coluna, relativa à quarta semana de agosto, refere-se ao desemprego de 14,3% e é representada por uma coluna de 42 milímetros de comprimento, quando deveria ter somente 12 milímetros. Esse erro leva o leitor a considerar que o aumento do desemprego foi muito maior do que na realidade ocorreu. A percepção é de que o aumento do desemprego teria sido quatro vezes maior. O gráfico tem por função contribuir para o melhor entendimento do assunto. Mas este está tendo o efeito contrário.
» Cid Lopes,
Lago Sul